Uso frequente de fone de ouvido em volume alto pode danificar a audição de forma irreversível até mesmo em jovens
Dia 10 de novembro é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. Um estudo publicado pela revista “BMJ Global Health”, em 2022, mostrou que mais de um bilhão de jovens e adultos do mundo todo estão em risco potencial de perda auditiva por causa de fones de ouvido em volume elevado. Conforme a intensidade do som, a perda se dá de forma gradual e progressiva, causando danos temporários e até mesmo irreversíveis.
O uso de fones de ouvidos se intensificou durante e, mesmo agora, depois da pandemia. O trabalho online, com reuniões frequentes, e as aulas remotas para crianças e jovens tornaram seu uso praticamente obrigatório em boa parte do dia. Além disso, o hábito de ouvir música ou acompanhar séries e filmes já integrou nossa rotina de lazer. O que poucos percebem é que fones de ouvido são pequenos amplificadores, que, se usados de forma incorreta, podem levar à chamada perda auditiva adquirida.
“A frequência e forma de uso dos fones podem trazer danos aos ouvidos. O uso de forma excessiva e a intensidade sonora elevada podem gerar consequências graves para àqueles que o utilizam, inclusive a perda auditiva irreversível. Alguns casos há o surgimento de zumbido também (lembrando que o zumbido pode estar relacionado a várias causas e a perda auditiva é uma delas)”, diz a fonoaudióloga Andréa Brandão, CTO do grupo Sentire Aparelhos Auditivos e com 25 anos de experiência na área. “O tipo de fone em si não se torna mais ou menos prejudicial, mas os fones em formato de concha (headphone) proporcionam maior oclusão, limitando a entrada dos ruídos externos com isso o indivíduo ouve melhor e não precisa elevar o som”, acrescenta.
“Percebemos um aumento de 20% na procura por aparelhos auditivos desde o início da pandemia. A situação se agravou bastante com o home office. Os adultos e idosos ainda são maioria entre os que buscam os aparelhos auditivos, mas já é perceptível um aumento também no número de jovens com capacidade auditiva prejudicada”, afirma Dra. Andréa Brandão.
A Sentire tem sete anos no mercado e utiliza modernas tecnologias em aparelhos auditivos, indicados de acordo com as necessidades individuais de cada cliente. A Sentire também conta com os melhores profissionais de fonoaudiologia que atendem nas cinco unidades do grupo, no Rio de Janeiro e Niterói.