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Opinião: Um privilégio patrocinado por 210 milhões de brasileiros

O presidente Lula é o brasileiro mais privilegiado neste país. À sua disposição, há aviões, um exército de seguranças, centenas de hospitais e os melhores médicos nos melhores hospitais. Ele não paga aluguel, não paga boleto bancário de cobrança, não paga luz, gás, telefone e sequer a comida que consome. Além disso, possui os melhores veículos à sua disposição, com motoristas e batedores para garantir sua segurança.

Em recuperação após procedimentos cirúrgicos, o presidente segue em tratamento no melhor hospital do Brasil, o Hospital Sírio-Libanês de São Paulo. Após passar mal, o presidente não levou menos de 5 dias para ser submetido aos procedimentos médicos.

Pois é, o presidente não se viu obrigado a ficar numa lista de espera de até 2 anos para ser submetido a um procedimento cirúrgico nos hospitais públicos, com uma infraestrutura extremamente precária, onde os médicos fazem verdadeiros milagres, sem uma remuneração decente.

É óbvio que o presidente tenha esse privilégio de ter todo um aparato protetivo; afinal, ele é o homem mais importante do Brasil. Mas não dá para ignorar que toda essa mordomia, usufruída pelo presidente e pela casta nobre (políticos e membros do Judiciário) deste país, é bancada por aqueles que são obrigados a permanecer na longa espera nas filas do SUS.

O atendimento de excelência de Lula, que se queixa de desconfortos, o levou ao Hospital Sírio-Libanês da capital federal, onde realizou dois exames, uma tomografia e uma ressonância magnética. Em seguida, o avião presidencial o levou para São Paulo, onde foi submetido a uma cirurgia que durou cerca de 3 horas, segundo os veículos de comunicação.

Em suma, enquanto essa “casta” permanecer dirigindo os rumos de nosso país, não devemos alimentar esperanças de mudanças que de fato governem para o povo.

Bala de fuzil faz outra vítima

Desta vez, o fato ocorreu no interior do Hospital Marcílio Dias, que pertence à Marinha. O hospital, agora, depois que o “ladrão arrombou a porta”, está cercado por blindados e por militares armados. A bala mortal atravessou a janela e atingiu a cabeça da médica e capitã-de-mar-e-guerra Gisele Mendes de Souza e Mello.

O crime organizado aqui em nossa cidade maravilhosa não está vitimando apenas cidadãos civis; também estão sendo atingidas pessoas ligadas aos grupos militares.

Essa guerra, abastecida com armamentos pesados, como fuzis e metralhadoras, se expande por todo o território brasileiro, principalmente depois que os supremos imperadores proibiram a polícia de subir os morros.

O pior de tudo isso, além das vítimas dos criminosos, é saber que o poder público, voraz na cobrança de impostos, não apresenta soluções. Enquanto isso, ficamos reféns dos ataques de bandidos assassinos e assaltantes.

E os milicos estão indo para a cadeia

Esse país está mudando. Não sei se para pior ou para melhor. Mas nunca imaginei que os “milicos” que promoveram um golpe militar em 64, permanecendo durante 20 longos anos no poder, seriam presos por uma suposta tentativa de golpe.

Estão prendendo até generais, sem passar pelo tal “Superior Tribunal Militar”. Embora saibamos que os militares são julgados por este tribunal, não temos notícias de sua atuação. Ora, se eles não estão mais operando, então que sejam extintos.

Segundo matéria do Estadão, “o órgão máximo da Justiça Militar julga menos de 1.000 processos por ano e tem o maior custo mensal por ministro, com salários e benefícios que beiram R$ 78 mil.”

Diante de tudo que está acontecendo em nosso país, uma coisa é certa: além dos acovardados políticos encastelados nos gabinetes em Brasília, hoje também temos as Forças Armadas, conduzidas por um bando de generais comprometidos com o sistema.

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RESPIRARTE - 17 dez 24