Transformar o câncer de uma sentença de morte para uma doença tratável é o objetivo que impulsiona a biomédica pernambucana Deborah Zanforlin, de apenas 25 anos. Ela desenvolveu o ConquerX, um chip inovador que pode revolucionar a detecção precoce da doença. O dispositivo, em apenas 15 minutos, identifica até 18 tipos de câncer em estágio inicial, por meio de um biossensor que analisa marcadores sanguíneos.
Um dos maiores trunfos do ConquerX é sua portabilidade, o que o torna ideal para uso em locais com acesso limitado a exames avançados, como tomografias e mamografias. A inovação pode ser especialmente útil em regiões remotas ou com infraestrutura de saúde precária, democratizando o diagnóstico e aumentando as chances de tratamento precoce e eficaz.
Apesar da relevância de seu trabalho, Deborah enfrentou desafios para transformar sua pesquisa em um produto acessível à população. “Eu queria que a população tivesse acesso ao chip, mas tive dificuldades com relação ao investimento para a produção do material”, revelou a biomédica.
O cenário mudou no ano passado, quando Deborah foi reconhecida com uma medalha de prata em uma premiação do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos. A conquista abriu portas: durante o evento, ela conheceu quatro colaboradores que decidiram se juntar a ela para transformar o projeto em uma startup.
Com o ConquerX, Deborah Zanforlin não apenas avança a ciência, mas também traz esperança a milhões de pessoas. Sua criação tem o potencial de salvar vidas, tornando o diagnóstico de câncer mais rápido, acessível e eficiente em todo o mundo.