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Opinião: O Brasil é um caminhão desgovernado descendo a ladeira sem freios

Segundo relatório divulgado pelo Tesouro Nacional, a Dívida Pública Federal encerrou o mês de novembro em R$ 7,2 trilhões. O dólar bateu recorde e chegou a R$ 6,15. O número de desempregados no Brasil atinge 7 milhões de pessoas.

Enquanto o Brasil afunda numa recessão, a desembargadora  presidente do TJ de Mato Grosso libera “vale ceia” de R$ 10 mil para magistrados e servidores da Corte. Noticiou a Folha de SP. O salário da desembargadora é de R$ 130 mil, totalizando cerca de R$ 1,5 milhões por ano.

O impacto total do “auxílio-ceia” na folha de pagamento de dezembro ultrapassa os R$ 50 milhões. O salário de um ministro do STF é de R$ 45 mil e a proposta orçamentária da Corte para o ano de 2025 é de R$ 953.887.705,00, ou seja, os 11 ministros custam aos cofres públicos cerca de R$ 1 bilhão. O Congresso (513 deputados federais e 81 senadores) inoperantes, consomem cerca de R$ 11 bilhões por ano. O orçamento para 2024 do poder público federal foi de R$ 5,5 trilhões.   

Quem paga essa conta e toda essa estrutura que não serve ao povão, somos nós, que ganhamos R$ 1.412 por mês, que não tem emprego, hospitais, escolas, moradias, segurança e alimentação.

Enquanto eles, os parasitas encastelados nos três poderes e os militares se servem dos melhores hospitais, das melhores seguranças, moradias, entre outras regalias, o povo morre nas filas dos hospitais e das UPAs, morrem das balas dos criminosos em assaltos e das polícias despreparadas.

Aliás, a coisa mais rara é um político ou um juiz ser assaltado. Não temos notícias. Em compensação o que temos são os corruptos juízes vendedores de sentenças e de vazamento de informações sigilosas. Eles ganham muito pouco com suas polpudas verbas salariais. De acordo com as investigações, o esquema era operado por advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados.  

É a “lei de Gerson” operando em todo sistema governamental, das  prefeituras ao Congresso, ao Executivo e Judiciário. Em Cuiabá a remuneração dos vereadores ultrapassa R$ 57 mil, com os “penduricalhos”.

Não podemos deixar de fora a classe dos artistas. Essa casta no governo Lula, tem sido a que mais recebe verbas públicas. O atual governo, que está levando o país para um abismo sem fundo, liberou cerca de R$ 34,4 bilhões de verbas com base na Lei Rouanet para projetos culturais em 2023 e 2024. Ano passado, foram R$ 17,5 bilhões, em valores corrigidos. O interessante é que os ingressos para os shows são vendidos.   

Resultado dessa politicagem. A economia está um desastre.

Anistia somente para a bandidagem!

Como se não bastasse anulação das condenações dos corruptos na “Lava Jato”, que retornam a cena do crime, mais corruptos do que antes, pois agora estão livres para continuarem metendo a mão no erário público com a proteção da Suprema Corte, agora é a vez do crime organizado, que sob a proteção de um decreto presidencial, poderão atirar primeiro, ou seja, as polícias somente poderão usar armas em último recurso. É o seguinte: os bandidos atiram primeiro e depois o policial somente poderá revidar após ser atingido.

Enquanto isso, dezenas de “presos políticos” estão cumprindo penas em regime fechado, mesmo não tendo cometido nenhum crime que justifique tais condenações. Aliás, a classe artística, com os bolsos cheios da Lei Rouanet, vem fazendo coro com o governo “anistia não”.  Esquecem eles, que durante o regime militar, fomos às ruas em memoráveis campanhas pela Anistia Ampla Geral e Irrestrita exigindo a libertação dos presos políticos e a volta dos exilados. Dois pesos e duas medidas?

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