Desde 2023 o Brasil tem 59 milhões de habitantes vivendo abaixo da linha da pobreza, ou seja, 27,4% da população sobrevivendo com menos de R$ 22,17 por dia. Pelos critérios do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e recomendações do Banco Mundial, a pobreza extrema é caracterizada por uma renda familiar per capita disponível inferior a US$ 2,15 por dia, o equivalente a um rendimento médio mensal de R$ 209. Dados do IBGE apontam que mais de 54 milhões de pessoas recebem o Bolsa Família, ou seja, ¼ da população brasileira desempregada e mais 9 milhões que não fazem parte desta estatística.
O número de famílias vivendo nas ruas passou de 195 mil para 292 mil, conforme estatística da Secretaria de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único (Sagicad) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Esse número não representa a realidade pois não foi feito o censo direto nas ruas. O que se constata nas grandes capitais é outra realidade, o número é bem maior e aumenta a cada dia. Os marajás do STF, que vivem em uma bolha, suspenderam a remoção forçada, além de estabelecerem várias exigências para os governos estaduais, mas não trouxeram uma solução, como por exemplo, destinar uma parte se seus salários para construções de casas populares para acolher os moradores de rua.
Aos amigos do amigo tudo… Ao povão a miséria e a fome.
Os gastos do judiciário para 2025 tem previsão de R$ 161 bilhões, equivalente a 1.6 do PIB (Produto Interno Bruto), por ano; Somente o STF, 11 ministros, consome em sua estrutura R$ 960 milhões por ano;
Nove mulheres de políticos ocupam cargos no conselho de TCEs (Tribunais de Contas Estaduais). Cinco são casadas com ministros do atual governo. São cargos vitalícios, com aposentadoria compulsória aos 75 anos. Segundo os portais de transparência dos órgãos, os salários chegam até a R$ 40 mil por mês, com todas as regalias de um emprego público vitalício.
A primeira dama, embora não tenha cargo público, ocupa com assessores em seu gabinete extraoficial, oito pessoas, que trabalham diariamente e a acompanham em viagens. A equipe custou, em média, R$ 1,9 milhão por ano em 2023 e 2024. Os valores são de salários e gastos com as viagens “oficiais”.
Com o pagamento de mais R$ 3,3 bilhões em emendas, senadores e deputados chegaram aos R$ 7,7 bilhões, sem destinação fixa e sem transparência, ou seja, gastos com os congressistas covardes, mais preocupados em se manter no poder, mamando na teta do Estado.
O nome do líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (dos dólares na cueca), aparece em uma investigação da PF, que apura compra de votos e supostos desvios de recursos em emendas parlamentares no Ceará. O suposto esquema, seria uma negociação em um pequeno município no interior do estado.
As companhias aéreas Gol e Azul fecharam um acordo com a União para deixarem de pagar R$ 5,8 bilhões em multas e juros de uma dívida que somava R$ 7,8 bilhões. O acordo firmado com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), prevê descontos sobre multas, juros e demais encargos referentes aos débitos. O erário público será o pagador.
Um decreto do presidente, diz que as polícias, todas, só podem usar arma em último recurso, ou seja, o bandido pode atirar primeiro e depois de atingido, o policial se sobreviver vai poder revidar.
Os supremos ditadores da Suprema Corte, com o apoio das Forças Armadas, mantêm há seis anos no país um estado de exceção à serviço do governo central, sob o argumento de preservar o “Estado de Direito”. Estamos vivendo de fato um verdadeiro “golpe de estado”.
Inobstante a toda essa ditadura patrocinada pelo Judiciário, que anulou as sentenças dos condenados da “Lava Jato”, o Brasil está sitiado por facções do crime organizado, ou seja, estamos num “beco sem saída”.