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As primeiras medidas de Trump e os planos prioritários anunciados na posse

Donald Trump tomou posse como o 47º presidente dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20/01), com a promessa de um futuro grandioso para o país.”O declínio da América acabou”, disse ele, em uma rara cerimônia de posse em ambiente fechado, por conta do frio. No mesmo discurso em que afirmou que foi “salvo por Deus para tornar a América grande novamente”, em uma referência ao atentado que sofreu ainda durante a campanha, e que declarou o início da “Era de Ouro da América”, Trump indicou que agiria de forma rápida, por meio de ordens executivas sobre temas variados. Algumas delas foram assinadas em público, no início da noite de segunda-feira, em um evento no Capital One Arena – que substituiu a parada pelas ruas de Washington D.C. originalmente prevista na posse.

Entre as medidas assinadas por Trump no ginásio estão a obrigatoriedade de retorno de todos os funcionários federais ao trabalho 100% presencial; a interrupção de qualquer decisão da burocracia até que totalmente orientada pela nova gestão; a revogação de 78 ordens da gestão anterior ainda vigentes; a retirada dos EUA do Acordo de Paris; e o perdão aos seus apoiadores que invadiram o Capitólio em 2021.

Após a assinatura, Trump lançou as canetas usadas ao público de cerca de 20 mil apoiadores que se concentravam no local. Mais cedo, pouco depois de fazer seu juramento, Trump falou por 29 minutos em seu primeiro discurso. Prometeu interromper as entradas irregulares de imigrantes, taxar países e retomar o Canal do Panamá. E garantiu que os Estados Unidos serão grandes, excepcionais e invejados como nunca no mundo. A cerimônia de posse do presidente dos Estados Unidos geralmente é um evento feito ao ar livre, com o tradicional discurso para a multidão de apoiadores no National Mall, no entanto, com temperaturas abaixo de 5 graus na capital americana, Trump optou por uma cerimônia em ambiente fechado. Ele assumiu o cargo na rotunda do Capitólio cercado de um seleto grupo de convidados: seus familiares, ex-presidentes, parlamentares e os CEOs (diretores executivos) das grandes empresas de tecnologia, como Elon Musk, do X, Mark Zuckerberg, da Meta, e Jeff Bezos, da Amazon (veja aqui imagens do evento). Estava presente também o presidente da Argentina, Javier Milei. O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que pretendia participar, teve a viagem barrada pela Justiça – e seus representantes, a mulher Michelle e o filho Eduardo, viajaram aos Estados Unidos, mas ficaram de fora do evento.Já o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, não foi convidado.

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