As condenações dos baderneiros invasores do 8 de janeiro pelos milicos ditadores supremos são ilegais e vingativas. Os falsos argumentos justificando o arbítrio das condenações nos remetem ao tempo da ditadura militar que por qualquer motivo contrário a política dos milicos, era motivo para prisões e condenações, onde muitos se sucumbiram sob a violenta tortura a que eram submetidos.
Condenar a 17 anos de prisão sob os falsos argumentos de “associação criminosa armada”, “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “tentativa de golpe de Estado”, “dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado”, é implantar um terrorismo de Estado, um aviso de que não haverá tolerância aos opositores.
Não achando pouco condenar inocentes baderneiros a pena privativa de liberdade, os “milicos de togas” impuseram uma tortura psicológica financeira ao aplicar uma multa de R$ 30 milhões aos condenados, em razão dos danos causados ao patrimônio público.
As condenações são tão esdrúxulas, que condenaram a 17 anos de prisão, Marcelo Fernandes Lima, por ter furtado um exemplar da Constituição de 1988, além de manter em cárcere privado a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, de 38 anos, mãe de dois filhos menores de 10 anos, acusada de escrever “perdeu, Mané”, na “estátua da Justiça”, outra aberração. Para quem não acredita, nem todo “Demo” careca usa chifre. Liberdade para os presos baderneiros.
E a gastança não para é a cocaína dos políticos
O Supremo presidente milico de toga anunciou o lançamento de gravatas e lenços com o símbolo da Corte para presentear autoridades. Batizou de “departamento STF fashion”. O item, a gravata, será para fazer “mimos” a quem achar merecedor, o custo é de R$ 389,04 por unidade, que nós iremos pagar.
Enquanto o presidente da República recomenda que: “se você desconfia que tal produto tá caro, você não compra. Ora, se todo mundo tiver essa consciência e não comprar aquilo que ele acha que está caro, quem está vendendo vai ter que baixar (o preço) pra vender, porque se não vai estragar. Uma das coisas mais importantes para que a gente possa controlar o preço é o próprio povo. Se você vai ao supermercado aí em Salvador e você desconfia que tal produto tá caro, você não compra”.
Fato é que o custo de vida já chegou a Lua. Aí os lunáticos ministros do governo, recomendam a substituição da alface pela chicória e trocar a laranja por outra fruta.
Nunca será tarde para relembrarmos, malas cheias de dinheiro em um apartamento, dinheiro na cueca, dinheiro jogado no vaso sanitário e pela janela. E agora R$ 126 mil na mala de um assessor de deputado federal. Isso é democracia?
Nada muda no Congresso
No Senado e na Câmara, de novo somente os atores, não tão novos como no caso de Alcolumbre em “o retorno”, que vai continuar implementado sua política de obediência aos milicos tiranos da Suprema Corte, e meter a mão no erário público para “levar recursos para seus municípios”, Já o novo presidente da Câmara, Hugo Motta, com um exemplar da Constituição, imitou Ulysses Guimarães, e disse: “Câmara forte com garantia de nossas prerrogativas e defesa da imunidade parlamentar”.
É ver pra crer.