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Prefeitura lança doze objetivos para transformar a cidade do Rio na capital do Envelhecimento Saudável

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A Prefeitura do Rio lançou, nesta quarta-feira (16/04), no Palácio da Cidade, em Botafogo, os Objetivos do Envelhecimento Saudável (OES) — um conjunto com 12 diretrizes que norteará as políticas públicas voltadas à população idosa. As medidas incluem a prevenção e o combate ao etarismo, a promoção da autonomia, a ampliação da acessibilidade aos serviços primários de saúde e o incentivo a cuidados de longa duração.

Coordenadas pela Secretaria Municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida (SEMESQVE), as ações estão alinhadas aos princípios da Década do Envelhecimento Saudável (2021–2030), proposta da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante o evento, o prefeito Eduardo Paes e o secretário da SEMESQVE, Felipe Michel, apresentaram também o mascote oficial desta iniciativa: “Seu Vitalino”, personagem que pauta a vida por bons hábitos e a alegria de ser carioca.

– O simbolismo desse ato é mostrar que o envelhecimento saudável virou pauta de governo. A população está vivendo mais, e isso exige que todas as áreas da prefeitura estejam envolvidas. Não basta uma secretaria. Uma calçada acessível, uma clínica da família estruturada, o cuidado com o espaço urbano, tudo isso impacta diretamente a vida da pessoa idosa – declarou o prefeito, que assinou nesta quarta-feira o decreto com as 12 diretrizes em prol da “melhor idade”, como ele definiu.

Os Objetivos do Envelhecimento Saudável definidos no decreto são: longevidade e qualidade de vida, direito à cidade, protagonismo e participação pública, intergeracionalidade, bem-estar social, combate ao etarismo, inclusão digital, oportunidades no mercado de trabalho, proteção ativa e garantia de direitos, educação de qualidade, segurança alimentar e condições adequadas de moradia.

A iniciativa também destaca que a promoção da longevidade com qualidade deve começar ainda na meia-idade, a partir dos 40 anos, com a inclusão dessa faixa etária em programas de atividade física e ações voltadas à saúde mental e ao cuidado preventivo.

Um dos objetivos é combater o isolamento social por meio do investimento em espaços de convivência — a cidade já conta com oito Casas de Convivência —, além da criação de redes de vizinhança solidária, programas de visitação e atividades culturais, esportivas e de lazer voltadas para pessoas com mais de 50 anos. As medidas buscam valorizar o protagonismo dos cariocas que estão envelhecendo, promovendo um Rio mais acolhedor e acessível para os idosos.

O secretário municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida, Felipe Michel, defendeu que transformar o Rio em uma cidade amiga da pessoa idosa é um compromisso que deve guiar as políticas públicas.

Natural do Rio Grande do Sul e moradora do Rio há cinco anos, desde o início da pandemia, a aposentada Sônia Maria Rodrigues, de 77 anos, acompanhou de perto o lançamento dos Objetivos do Envelhecimento Saudável. Frequentadora da Casa de Convivência Padre Veloso, em Botafogo, ela destacou a importância do acolhimento que recebeu e o respeito à população idosa na cidade.

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