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Chulé, cecê, entre outros cheiros: saiba por que temos tantos odores peculiares no corpo

Beleza mau cheiro Divulgação

O corpo humano possui diferentes conjuntos de microorganismos (microbiomas), que se alimentam do nosso suor, gerando cheiros muitas vezes desagradáveis

Já parou para pensar que nosso corpo produz diversos tipos de odores, uns mais intensos, outros nem tanto. Mas por que temos tantos cheiros peculiares no mesmo corpo? Para saber mais sobre os odores corporais, é preciso entender a relação do cheiro com o suor, que é inodoro.
O corpo é uma máquina de produzir suor. Temos mais de 2,5 milhões de glândulas sudoríparas (responsáveis pelo suor), afinal a transpiração é vital para regularmos a temperatura corporal (mantendo entre 36 e 37,2 graus) mesmo quando nos movimentamos.
Produzimos dois tipos de suor: um mais oleoso e outro mais aquoso. Cheiros de chulé, cecê, entre outros odores, são o resultado do encontro do suor oleoso com as bactérias presentes na pele. Ao se “alimentarem” desse tipo de suor mais oleoso, as bactérias expelem resíduos com odores, gerando o mau cheiro.

Portanto, o suor oleoso só vira odor ao entrar em contato com as bactérias, resultando em um processo metabólico que vai trazer um “cheirinho” indesejado a qualquer momento do dia, mesmo durante o sono.
Os diferentes tipos de odores ocorrem principalmente porque o corpo reúne diferentes microbiomas, que são um conjunto de microorganismos (bactérias, fungos, entre outros) que vivem no corpo humano. É como se em cada área do corpo houvesse um processo único de “geração de odor”.
Costumamos associar, por exemplo, o cheiro do chulé com queijo azedo. Essa comparação existe porque as bactérias que habitam a região do pé se alimentam do suor, de células mortas e da queratina. Essa mistura de “alimentos” na sola do pé resulta em um processo metabólico que libera compostos químicos (como enxofre), que lembram o odor característico do queijo.

Os produtos desodorantes, como o próprio nome diz, agem no sentido de neutralizar as bactérias na região onde o produto foi aplicado. A neutralização das bactérias na área em que o produto desodorante foi aplicado é fundamental para evitar o odor.
Já os produtos antitranspirantes têm a função de controlar o suor. Por controlar a produção de suor, os antitranspirantes impedem a formação de “pizzas”. Além de controlar o suor, o antitranspirante também tem ação sobre as bactérias e, consequentemente, acaba também controlando o mau odor. Portanto, antitranspirantes como Rexona possuem dupla função – no controle do suor e de odor das axilas.
 

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