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Escola Escuta lança nova programação com foco em formação gratuita para agentes culturais da Região Metropolitana do Rio de Janeiro

Divulgação

A programação inclui módulos, laboratórios e workshops, entre outras ações, idealizadas pela área de Educação do IMS em parceria com instituições e organizações sociais, como o Observatório de Favelas e o Gomeia Galpão Criativo. A primeira será a residência Laboratório de impressões − Albuminas contemporâneas, com inscrições abertas até 28/5

A Área de Educação do Instituto Moreira Salles lança, neste mês, a programação da Escola Escuta 2025, plataforma gratuita de formação em arte e cultura voltada à valorização e ao fortalecimento de agentes culturais atuantes em territórios populares da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. O projeto busca ampliar repertórios, conexões e competências por meio de módulos, laboratórios e workshops realizados em parceria com organizações sociais e instituições culturais, como o Observatório de Favelas e o Gomeia Galpão Criativo.
 

Ao longo do ano, serão oferecidos sete módulos formativos, a maioria inéditos, com temas que abrangem curadoria, fotografia, história da arte, cultura negra e técnicas museológicas. As atividades acontecem presencialmente, em diferentes espaços culturais da metrópole, e em formato online, sendo prioritariamente destinadas a pessoas com trajetórias em coletivos, organizações culturais e iniciativas independentes.
 

Sobre as formações da Escola Escuta
 

A primeira ação do ano é o módulo Laboratório de impressões – Albuminas contemporâneas, com foco na técnica fotográfica albumina, utilizada no século XIX. As inscrições já estão abertas e vão até 28 de maio, devendo ser realizadas pelo site do IMSVoltado a pessoas com experiência em fotografia analógica, o módulo apresenta os procedimentos da impressão em albumina e promove reflexões sobre a história da fotografia e seus desdobramentos contemporâneos. Além dos encontros práticos, as pessoas selecionadas também participarão de um evento sobre processos fotográficos históricos. As aulas acontecerão na sede do IMS Rio, na rua do Russel, a partir de 24 de junho, com nove encontros presenciais ministrados por Ailton Silva, responsável pelo Laboratório de Processos Fotográficos Históricos do IMS.
 

Em julho, será realizada a segunda edição do módulo Preparação de obras de arte, voltado a técnicas de montagem, acondicionamento e transporte de obras, com ênfase na pesquisa e na inventividade do trabalho do preparador. A formação será conduzida por João Gabriel Reis Lemos, do Núcleo de Preservação e Conservação do IMS, também na sede do IMS Rio. As inscrições acontecem de 2 a 16 de junho também nos canais do IMS.
 

No segundo semestre, será oferecida uma série de atividades formativas, com datas de inscrição e realização a serem definidas. Entre as ações, está a residência fotográfica Laboratório de Imagens, em parceria com o programa Imagens do Povo, do Observatório de Favelas. Em sua sexta edição, a residência tem como objetivo o aprofundamento da pesquisa artística e da prática fotográfica. O encontro também busca promover o intercâmbio de experiências, reflexões e referências entre fotógrafos de territórios populares e convidados, que irão acompanhar todo o processo. Ao final da residência, será produzido um ebook coletivo como registro das pesquisas e com o intuito de contribuir na inserção dos residentes e suas produções no circuito artístico. Informações detalhadas serão divulgadas em breve no site do IMS.
 

Também será oferecido o módulo Mirada ao norte – Um olhar para a arte da Baixada Fluminense, realizado pela primeira vez, em parceria com o Gomeia Galpão Criativo, um espaço colaborativo da Baixada Fluminense que fomenta arte, cultura e economia criativa, com gestão coletiva. A atividade propõe, a partir de seis encontros, discussões sobre arte contemporânea e cultura visual a partir de uma perspectiva preta e periférica. Com mediação do curador e historiador João Paulo Ovidio, o módulo busca refletir criticamente sobre a Baixada como território produtor de saberes e práticas culturais.
 

A programação inclui ainda o módulo Estudos em produção de exposições – Curadoria e pesquisa, que promove trocas entre profissionais do IMS e agentes culturais independentes sobre práticas curatoriais, pesquisa e expografia. Outra formação prevista é História da arte africana e afrodiaspórica, ministrado por Vanicleia Silva Santos, que oferece um panorama da produção artística do Egito Antigo à contemporaneidade, com foco nas conexões entre África e diáspora. Já o curso Negras da história da arte, conduzido por Renata Bittencourt, diretora de Educação do IMS, propõe a análise de imagens de mulheres negras na arte da diáspora afro-atlântica, convidando à reflexão sobre os sentidos atribuídos a essas representações ao longo do tempo.
 

Mais informações sobre inscrições, datas e demais detalhes das formações serão divulgadas ao longo do ano no site e nos canais oficiais do IMS.

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