Já se foi o tempo em que a justiça era respeitada e isenta. Infelizmente ela deixou de ser cega e sofre forte influência da política, ou seja, a balança pende a favor dos mais fortes, dos mandantes imperadores encastelados na máquina estatal.
Com isso, em nome da defesa do “estado democrático de direito”, se cometem as maiores aberrações jurídicas, através de condenações de inocentes sob os mais diversos argumentos desconexos da realidade dos fatos.
Os imperadores do regime autoritário (executivo e o judiciário), impõe uma inversão de valores e papéis: ladrões, traficantes e assassinos que matam por um celular, estão sendo protegidos por uma sociedade hipócrita que por questões ideológicas, sob o manto dos discursos de que o criminoso é uma vítima da sociedade, criminalizam os policiais e os órgãos de repressão ao crime organizado.
A sociedade comemora a libertação de um marginal e ao mesmo tempo condena os policiais que realizaram a prisão. Condenam as forças de segurança acusando os policiais de praticarem “violência e letalidade”, nas ações de repressão, mas não condenam os que matam durante a prática de assalto, destroçando as famílias de bem.
Enquanto o povão está refém da violência urbana e a bandidagem está solta cometendo os mais diversos crimes, nosso Judiciário Supremo está prendendo os baderneiros de Brasília, aplicando condenações absurdas de até 17 anos de prisão, como por exemplo, o episódio da cabeleira Débora, aquela do batom vermelho, que escreveu “perdeu Mané”, e Nelson Ribeiro Fonseca Júnior, por furtado uma bola de futebol autografada por Neymar, pertencente ao acervo do museu da Câmara dos Deputados, embora tenha devolvido.
Por outro lado ainda não vimos os tiranos do STF se manifestarem sobre o maior golpe já praticado sobre as aposentadoria e pensões dos aposentados. Embora saibam o destino do dinheiro e quem são os que meteram a mão no benefício dos velhinhos do INSS, mas ninguém foi preso.
Estamos diante de uma inversão de valores éticos e morais transformando os cidadãos de bem em marginais, enquanto que os verdadeiros estão agindo impunemente.
Vivemos sob um regime tirano, não resta dúvida. O Supremo libertador anulou os condenados por corrupção e lavagem de dinheiro que voltam a cometer os mesmos crimes diante de um Congresso acovardado, distante do povão, tratando de seus interesses pessoais.
Descaradamente querem passar de 513 para 531 deputados federais, ou seja, aumentar o número de “mamadores” nas tetas do erário público.
É muita mamata. Além dos milhares de reais gastos em viagens internacionais, 40 senadores gastaram R$ 3,3 milhões até junho deste ano, descobriu-se agora mais uma, a forma de tirar recursos dos bolsos do povão que só tem o SUS.
Deputados federais e senadores embora tenham acesso aos planos de saúde de alto padrão e ampla rede hospitalar privada, receberam mais de R$ 100 milhões em reembolsos médicos milionários nos últimos seis anos, ou seja, nos pagamos os planos de saúde top de linha com ampla cobertura médico e hospitalar dessa casta, e eles ainda são reembolsados com milhões, do nosso suado dinheiro.
E as viagens internacionais continuam!
As despesas da União, leia-se presidente e primeira dama, com diárias, passagens e locomoção já ultrapassam R$ 1 bi só no 1º trimestre de 2025. Os dados são do Tesouro Nacional e estão disponíveis no relatório do resultado primário de março de 2025.
O presidente se hospeda nos hotéis mais caros, como o La Negresco, em Nice, na França. As diárias no local têm valor de R$ 6.700 e podem chegar a R$ 35.700.
Esse é o 2º hotel que se hospeda em sua viagem presidencial a França. Antes de chegar a Nice, ficou hospedado em Paris, no Inter Continental Paris Le Grand. As diárias na capital francesa em uma suíte presidencial custavam cerca de R$ 64.000. Desde sua posse no atual governo, o presidente já viajou para 35 países estando 114 dias fora do Brasil. Ao que parece, a França está se tornando moradia do presidente e da primeira-dama. Com o dinheiro do povo, vale tudo.
Hotéis de luxo para os imperadores e as calçadas e marquises para o povão desassistido.



