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Gripe Aviária: 16 países suspendem restrições e reabrem mercado para carne de aves do Brasil

Economia 1 Foto Arquivo Agência Brasil

Após controle sanitário no Rio Grande do Sul, Brasil volta a ser considerado livre da doença e vê retomada gradual das exportações

O Brasil registrou um avanço importante no controle da gripe aviária e na reabilitação de sua cadeia de exportação avícola. De acordo com nota divulgada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na terça-feira (24/06), 16 países já suspenderam as restrições à importação de carne de aves brasileiras. A medida ocorre pouco mais de um mês após a confirmação de um único caso da doença em estabelecimento comercial, localizado no município de Montenegro (RS).

Entre os países que voltaram a importar o produto brasileiro estão Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã.

O Brasil havia sido considerado zona não livre da doença após a detecção do vírus da influenza aviária H5N1 em uma granja comercial no interior do Rio Grande do Sul, em 16 de maio. A situação foi controlada com o cumprimento rigoroso dos protocolos internacionais, incluindo o prazo de 28 dias sem novos registros da doença. Em 18 de junho, o país voltou oficialmente a ser reconhecido como livre da gripe aviária.

Mercados ainda com restrições

Apesar da retomada parcial, 14 países e a União Europeia ainda mantêm embargo total à carne de frango brasileira. Outros 19 países, além do Reino Unido, impuseram suspensão restrita apenas aos produtos provenientes do Rio Grande do Sul. No caso do Catar, Emirados Árabes e Jordânia, a proibição é ainda mais localizada, restringindo-se à produção oriunda do município de Montenegro.

O Mapa segue dialogando com as autoridades sanitárias internacionais e reforça o compromisso com a transparência e segurança alimentar.

“As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível”, destacou o ministério.

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