O governo ao invés de reduzir os gastos públicos principalmente nas viagens inúteis ao redor do mundo, incluindo também os gastos dos milicos do STF, dos deputados federais e dos senadores, optou por taxar mais ainda os bolsos do povão através do decreto que alterou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Diante da derrubada do decreto pelo Congresso, o governo optou acionar seu braço opressor instalado no STF para revogar na marra, através dos métodos instituídos pelos tiranos milicos a decisão dos congressistas.
Como já era esperada, a intervenção ficou sob a alçada do milico de toga Alexandre Moraes que de pronto atropelou a legislativo, leia-se os congressistas eleitos pelo povo, para representar o povo.
A decisão do milico Alexandre de Moraes, foi de pronto suspender os decretos do governo e a decisão do Congresso sobre o IOF, numa demonstração tirana de que quem manda no País são eles “os milicos de toga”, encastelados na Suprema Corte.
Com essa decisão, revogou-se todos os poderes dos congressistas e até mesmo do Presidente da República avançando nas competências do executivo e do legislativo, principalmente sobre as competências do Legislativo que em votação no Congresso, com 383 votos a favor e 98 contra, reverteu a decisão decretada do governo federal.
A postura tirana dos milicos do STF, em pleno ativismo judicial, ignora a Constituição ao retirar do Congresso seus poderes entre os quais o de revogar atos do Executivo. Essa decisão do STF, que é inconstitucional, nos faz lembrar os “anos de chumbo” da ditadura instalada em 64, que através de Atos Institucionais fechou o Congresso.
O milico de toga Alexandre de Moraes substituiu as baionetas pela sua caneta, intervindo no parlamento inteiro e ainda pisou em cima do Congresso. Agora o que mais me admira é a covardia dos deputados e senadores em Brasília. A decisão do STF de revogar as decisões dos poderes do Congresso, fere a Constituição e elimina vez por toda a “harmonia entre os poderes”.
A intromissão do STF nas prerrogativas do Congresso, que tem poderes de legislar, se traduz numa verdadeira intervenção branca, sem armas, mas anulando todas as ações dos congressistas.
Seria essa atitude tirana dos milicos de toga mais uma forma também de censura. Ao que parece sim. Estamos diante de mais uma forma de censura. Aliás, a censura já atingiu 213 milhões de brasileiros, ou “pequenos tiranos soberanos”, nas palavras da ministra Cármem Lúcia, cujo exercício da liberdade de expressão é relativa, quando contraria os interesses das castas dominantes.
Afinal, para os milicos togados, somos 213 milhões que precisamos de um choque de integridade, civilidade e idealismo.
Fato é que o Congresso precisa sair do marasmo e reagir a essa intervenção do judiciário sob pena de serem fechado definitivamente. Para que serve um Congresso subserviente a um poder que não representa o eleitor, o povo no exercício de sua cidadania que é o voto.
