Borboletário ao lado da Casa de Oswaldo Cruz encanta visitantes com natureza viva e poesia histórica
No coração do Rio de Janeiro, mais precisamente em Manguinhos, é possível viver uma experiência surpreendente, cheia de cor, conhecimento e beleza — e o melhor: totalmente gratuita. Ao lado da charmosa Casa de Oswaldo Cruz, popularmente chamada de Casa de Arte Mourisco, um borboletário aberto ao público oferece um espetáculo da natureza que encanta adultos e crianças.
Uma pausa no tempo no Borboletário Fiocruz
O Borboletário da Fiocruz é um espaço vivo de educação ambiental, onde os visitantes podem observar de perto diversas espécies de borboletas que voam livremente entre plantas nativas e tropicais. O ambiente é cuidadosamente mantido para simular o habitat natural desses insetos delicados, promovendo um contato íntimo com a biodiversidade urbana.
Durante a visita, é possível aprender sobre o ciclo de vida das borboletas — desde os ovos e lagartas até a fase adulta. Educadores explicam como esses seres, tão frágeis à primeira vista, são essenciais para a polinização e o equilíbrio dos ecossistemas. Além disso, o local abriga plantas que servem de alimento e abrigo para as diferentes fases da vida das borboletas.
É um passeio sensorial: cores vibrantes, voo sereno, silêncio interrompido apenas pelo som da natureza. Um refúgio em meio à cidade que proporciona conexão com o meio ambiente e consciência ecológica.
Casa de Oswaldo Cruz: história viva no estilo mourisco
Logo ao lado, está um dos prédios mais icônicos da arquitetura carioca: a Casa de Oswaldo Cruz, também conhecida como Castelinho da Fiocruz. Construída em estilo neomourisco no início do século XX, ela abriga exposições e acervos sobre a história da ciência, da saúde pública e da vida de Oswaldo Cruz — médico e sanitarista que foi fundamental no combate às epidemias no Brasil.
A visita ao interior do casarão, com seus vitrais coloridos, azulejos artísticos e escadarias imponentes, é uma viagem no tempo. O espaço é mantido como centro de memória e cultura, com exposições interativas, documentos históricos e mobiliário da época.
Duas experiências gratuitas e complementares
O mais interessante é que essas duas atrações estão a poucos metros uma da outra, dentro do mesmo campus da Fiocruz, e podem ser visitadas tranquilamente no mesmo dia. Enquanto o borboletário encanta pela leveza da vida natural, a Casa Mourisco inspira com sua história, arquitetura e contribuição para o Brasil.
É um passeio ideal para famílias, turistas, escolas e curiosos que desejam descobrir mais do Rio de Janeiro além das paisagens já conhecidas. E o melhor: não é preciso pagar nada. Basta se programar, chegar ao campus de Manguinhos e deixar-se levar pela beleza da natureza e da ciência reunidas em um só lugar.
Beleza que educa e transforma
Em tempos de correria e distrações digitais, iniciativas como o borboletário e a Casa de Oswaldo Cruz mostram que é possível aprender e se emocionar fora das telas. Ambos os espaços oferecem não apenas lazer, mas conhecimento, reflexão e consciência.
Portanto, se você está no Rio ou pretende visitar a cidade, reserve um tempo para essa dupla visita. É uma experiência única, gratuita e inesquecível — onde asas e histórias se cruzam para fazer o dia voar.



