Jornal DR1

Ars Gratia Artis: Chuva Ácida

Foto Reprodução Internet

De Vinicius Zepeda

Eu olho um olhar à minha frente,

Chuva ácida que ninguém vê

Fixo olhar atento me aprisiona,

Sob o céu que vaza o raio mau, do Sol.

Logo eu já sei o que é ouvir soar,

as sete badaladas de uma meia-noite,

Num planeta azul visto de longe,

Flutuando fogo, fome e sede.

Não quero a vida como dias seguidos de noite,

Há lágrimas de sangue ao meu redor

Luta, erros, gritos do centro da incerteza,

Amores e tristezas, ah eu não estou só!

Construo minha casa, derrubam

Construo minha vida, derrubam.

E eu procurando o ouro do amor,

No meio dos meus sonhos,

nos campos do sim,

Mina, bomba, míssil tão distante,

Porque explodir aqui dentro de mim?

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