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Opinião: Ninguém segura o povo quando luta é por liberdade

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Democracia, estado democrático de direito é o povo nas ruas mostrando aos ditadores que a tirania tem pernas curtas. Essa foi à demonstração que o povão do Nepal deu ao mundo e particularmente aos ditadores, corruptos encastelados no poder.

De repente Nepal amanheceu em chamas e apesar da fumaça e do fogo o povão respirou liberdade em dois dias de protestos intensos. Não se faz omelete sem quebrar os ovos. A luta por justiça e liberdade  nem sempre o resultado não deixa vítimas, e nessa estrondosa manifestação infelizmente, segundo a imprensa, mais de 50 mortos e centenas de feridos, que culminaram na renúncia do primeiro-ministro ditador.

A revolta do povo nepalês, cujas manifestações lideradas por jovens da chamada “Geração Z”, explodiram por não suportarem a fome, a miséria, o desemprego e a imposição dos ditadores que vivendo nas mordomias palacianas, se importavam apenas com seus interesses pessoais.

O estopim, segundo a imprensa mundial, foi a determinação do governo de ordenar  o bloqueio de 26 redes sociais, incluindo Facebook, Instagram, WhatsApp e X, sob a justificativa de combater “fake news”, como tentativa de calar o povão, principalmente os jovens que utilizavam as plataformas para organizar protestos contra a corrupção, o nepotismo político e realizar críticas contra medidas do governo.

Às milhares de pessoas, especialmente jovens, tomaram as ruas da capital Katmandu e outras cidades, numa revolta nacional contra a corrupção e o autoritarismo. Enfrentaram a repressão violenta do estado que utilizou até munição real, o que aumentou revolta popular,  que em resposta a repressão, invadiram o parlamento, a casa do primeiro ministro e a Suprema Corte do Nepal, ambas incendiadas pelos manifestantes.

A juventude nepalesa deu uma demonstração ao mundo, que contra a ditadura e a tiranias, liberdade e democracia se conquistam nas ruas. 

E por falar em tirania e ditadura…

Nós também temos a nossa, por omissão dos acovardados encastelados no legislativo, está representada na Suprema Corte, que por instrumentos ilegais, e com uso das forças das canetas e de parte da “gestapo” da PF, apoiada  pelas mídias sociais, impõe um regime de exceção nunca visto em nosso País, exceto durante o regime militar de 64 a 80.

Inúmeros são os exemplos das vitimas atingidas pela censura do judiciário, que através do tirano de toga “Alexandre – o grande” comete as maiores barbaridades de violação aos direitos constitucionais fundamentais.

Centenas de vozes foram caladas por criticarem o governo e os milicos de toga.

Inventaram um tal inquérito das (fake news), utilizado para manter-se no poder absoluto, tolindo a liberdade de expressão e o devido processo legal, vide o caso da Débora Rodrigues dos Santos, a do batom e da frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, presa por ordem do tirano “Alexandre – O Grande”, e acusada de ter participado de uma tentativa de golpe de Estado, associação criminosa armada e dano ao patrimônio tombado. Parecem os ditadores do Nepal.

Afinal, a fraude na Previdência ficará impune?

Ao que parece, a triste notícia é uma verdade. Até agora ninguém foi punido e a grana devolvida. Mas o rombo da previdência ainda está sendo apurado. “Nessa diligência, apurou-se o grau de violência social praticado contra os aposentados e pensionistas da Previdência, que ultrapassou todos os limites ao atingir os idosos e crianças com deficiência” (ou PcD), que são portadoras de doenças.

A covardia sem limites, e de proporções alarmantes, gravíssimo, vitimou cerca de meio milhão de crianças com esquizofrenia, síndrome de Down, paralisia cerebral e atrofia muscular, que tiveram seus nomes usados para a contratação de empréstimos consignados.

A fraude gigantesca cometida ao INSS, por se tratar de um crime cruel, que precisa ser apurado o mais breve possível, a sociedade aguardar ansiosa a punição dos fraudadores, inclusive os parentes do Presidente da República.

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