Jornal DR1

Brasília: berço de ações políticas e de minha estada

Divulgação

Por Fernanda Lessa

Não é de hoje que a capital do Brasil é marcada por meritórias decisões políticas. No período de 29 de setembro a 1° de outubro, presencialmente estive em minha cidade natal; a fim de participar, enquanto delegada governamental do município de Duque de Caxias, da consulta pública acerca do Regulamento Interno da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, com o tema “Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas”. Que evento!

Essa Conferência, realizada depois de dez anos, “é um marco na histórica jornada pela consolidação dos direitos e da cidadania plena das mulheres no Brasil”, segundo o Caderno recebido por nós, delegadas eleitas, no momento em que fazíamos o credenciamento no Centro Internacional de Convenções do Brasil em Brasília-DF.

Quanta responsabilidade é representar mulheres e saber que nossas contribuições, com direito a voto, serão sistematizadas pela Comissão Organizadora e submetidas à apreciação do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. A abertura contou com a presença de nosso presidente da República, da Ministra das Mulheres, Márcia Lopes, e  de demais autoridades ligadas às causas femininas. 

Foi lindo demais ver a força do sexo feminino de todas as regiões brasileiras; trocar vivências, expectativas, demandas e conquistas de cada uma; reconhecer a pluralidade de mulheres que defendem causas cruciais; perceber que, embora haja divergências, o respeito e o diálogo devem prevalecer na política. De acordo com a Ministra das Mulheres, as páginas do Caderno de Propostas “narram o processo de diálogo realizado ao longo de 2025 com mulheres de todas as regiões do país, refletindo suas condições de vida e apontando o que precisa ser transformado para garantir acesso pleno a direitos e cidadania (sic). Esse processo reúne a diversidade cultural, econômica e social das mulheres brasileiras e apresenta as propostas construídas coletivamente a partir da mobilização e da busca por consensos”. A estrutura desse Caderno segue os eixos temáticos do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, tendo quinze temas centrais para a construção de um país mais justo, democrático e igualitário. 

De tudo que captei em minha estada em que conversei com mulheres aguerridas, chamou-me atenção o fato de ouvir “estadia” ser constantemente usado para se referir à permanência de cada uma de nós em hotéis previamente selecionados. Perceptível foi que estada e estadia viraram sinônimos pela força do uso, sendo algo que já consta do Dicionário Online de Português. Na contramão disso, apresento a distinção tradicional segundo a qual “estadia” é usada para se referir à permanência de objetos, de veículos ou de meios de transporte em um local; enquanto “estada” refere-se “ao tempo de permanência de pessoas em determinado lugar”. Portanto minha estada em Brasília foi ímpar!

Confira também

Nosso canal