A Polícia Militar prendeu em flagrante, na manhã desta segunda-feira (13), um grupo de mais de dez milicianos, na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá, na Zona Sudoeste. Os bandidos foram localizados durante mais uma fase da Operação Contenção, contra a expansão de organizações criminosas. Com os bandidos os agentes descobriram um verdadeiro arsenal de guerra, com 12 fuzis, granadas, dentre outras armas, avaliado em aproximadamente R$ 1 milhão.
Em coletiva de imprensa no Quartel-General da corporação, no Centro, o comandante do 18º BPM, tenente-coronel Leonardo da Silveira, afirmou que os criminosos tinham envolvimento com dispustas pelo controle de territórios no Morro Dois Irmãos, em Curicica, e na Colônia. Há meses, a região vive uma rotina de violência, por conta da guerra entre o Comando Vermelho e milicianos. Entre os presos, três já tinham anotações por extorsão e atividades ligadas à milícia e o líder da quadrilha está em uma prisão federal.
Em coletiva de imprensa no Quartel-General da corporação, no Centro, o comandante do 18º BPM, tenente-coronel Leonardo da Silveira, afirmou que os criminosos tinham envolvimento com dispustas pelo controle de territórios no Morro Dois Irmãos, em Curicica, e na Colônia. Há meses, a região vive uma rotina de violência, por conta da guerra entre o Comando Vermelho e milicianos. Entre os presos, três já tinham anotações por extorsão e atividades ligadas à milícia e o líder da quadrilha está em uma prisão federal.
Ainda segundo o tenente-coronal, os milicianos também roubavam veículos em Jacarepaguá, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca, Zona Sudoeste. Os fuzis apreendidos na ação são de calibre 556 e dois deles 762 e, de acordo com comandante-geral da PM, coronel Marcelo de Menezes, as armas não são originais, mas as peças trazidas e montadas no Brasil, as chamadas “armas Frankenstein”. O arsenal encontrado com o grupo está estimado em aproximadamente R$ 1 milhão.
Na área de atuação do 18º BPM, a Operação Contenção já registrou a apreensão de 25 fuzis, 13 pistolas, quatro revólveres, além de 44 presos e dez bandidos mortos. “O Rio de Janeiro vive uma questão diferente de qualquer outro lugar do nosso país, aqui o enfrentamento é quase uma guerrilha”, disse o subsecretário de Inteligência, coronel Uirá. “Quanto mais inteligência nós tivermos nas nossas atividades, nas nossas agências, o confronto pode ser muito pior. Na maioria das vezes, nós estaremos cercando criminosos que tem potencial de liderança das facções e eles não vão se entregar”, completou.
O secretário de Estado de Segurança Pública, Victor Santos, apontou o acesso de criminosos à armas de guerra como um dos maiores desafios no combate ao crime. “Esse é o grande desafio da segurança pública do Rio de Janeiro: a quantidade de armas de guerra como essas na mão de criminosos. A operação vinha sendo monitorada durante todo o fim de semana. O resultado poderia ser muito ruim se esses criminosos, de posse desse armamento, resolvessem enfrentar os policiais militares na manhã de hoje”.





