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Concerto “Sinfonia das Lanternas” celebrou o Dia da China com noite de integração cultural e emoção no Teatro Claro Mais Rio

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Por David Antunes

Com o Teatro Claro Mais Rio lotado, a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga realizou, na última terça-feira, ( 21/10),  o concerto “Sinfonia das Lanternas – Celebração ao Dia da China”. O espetáculo gratuito encantou o público com um repertório que uniu tradições musicais do Oriente e do Ocidente, reafirmando os laços culturais entre Brasil e China.

Sob a regência do maestro Anderson Alves, a orquestra apresentou um programa diverso e vibrante, com obras de compositores como Georges Bizet, Cécile Chaminade e Giuseppe Verdi, além de clássicos chineses. Um dos momentos mais emocionantes da noite foi a performance da soprano chinesa Yu Xi, que interpretou canções tradicionais em mandarim, conquistando a plateia com sua sensibilidade e técnica.

A primeira parte do concerto foi marcada pelo virtuosismo das solistas Nathaly Joyce, flautista da OSJ Chiquinha Gonzaga, e Alannah Schuu, convidada especial. Já a segunda parte transportou o público para paisagens sonoras do Oriente, com obras de Liu Chi, Tan Jing, Wang Zifei e canções folclóricas como Mo Li Hua, em arranjos inspiradores. A plateia vibrou com o medley que uniu Battle Drums, do percussionista chinês Wang Jianan, e o clássico brasileiro Aquarela do Brasil, de Ary Barroso, simbolizando a união entre as duas culturas.

O concerto, que contou com o patrocínio das empresas chinesas CNOOC e State Grid, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, reforçou a importância da cooperação cultural entre os países. A noite também contou com a presença ilustre da Sra. Tian Min, Cônsul-Geral da República Popular da China no Rio de Janeiro, e da Deputada Estadual Tia Ju.

Criada em 2021, a Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga — primeira orquestra jovem 100% feminina do Brasil — vem conquistando reconhecimento internacional por seu talento e compromisso com a representatividade feminina na música de concerto. O grupo já se apresentou em países como Espanha, França, Portugal e Suíça, e continua ampliando seu papel como símbolo de diversidade, excelência e transformação social por meio da arte.

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