A CPMI – Comissão Parlamentar de Inquérito Mista, muito embora boicotada pelos parlamentares governistas esteja às duras penas apurando um dos maiores escândalos já ocorridos em nosso país. Ultrapassou a “Lava Jato”.
Não dá para aceitar a postura do governo Lula e dos parlamentares se colocando contra as apurações dos assaltos covardes aos bolsos dos aposentados e pensionistas, que incluem milhares de crianças portadores doenças degenerativas.
O escândalo dos descontos indevidos em aposentadorias e pensões do INSS provocou uma batalha entre oposição apurando os fatos criminosos e a situação (governo) emperrando a apuração. Os órgãos de apuração e a PF, estimaram um desvio de cerca de R$ 6,3 bilhões em descontos indevidos, com um rombo maior a partir de 2023, no atual governo.
A postura dos parlamentares governistas é uma traição aos cidadãos de bem desse País, principalmente aos aposentados que durante anos a fio contribuíram compulsoriamente para o INSS, e viram seus parcos recursos serem furtados por um bando de malfeitores protegidos por Habeas Corpus liberados pelos milicos de togas do STF.
Além de enfrentar a arrogância dos depoimentos dos envolvidos protegidos pelo STL (Superior Tribunal da Libertação) dos corruptos, ainda tem que enfrentar a base governista que interferem negativamente nas atividades das investigações, como vem acontecendo na interferência na convocação do sindicalista José Ferreira da Silva, o Frei Chico, irmão do Lula.
Um governo sério deveria está atuando para ampliar as investigações, visto que tem a maioria na CPMI e não barrar como vem acontecendo. Aliás, os milicos de toga do STF deveriam exigir apuração total do crime cometido pelos corruptos, no entanto, fazem o contrario, além de permanecerem mudos e surdos, liberam proteção aos envolvidos nos escândalos.
A arrogância dos corruptos envolvidos pode ser notada claramente no depoimento do assessor da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais do Brasil (Conafer), que admitiu ter abocanhado uma parte dos valores dizendo que “me sobrava um troco”, dos R$ 300 milhões destinados Conafer, durante depoimento CPMI do INSS.
O boicote às apurações da CPMI não vem somente dos parlamentares governistas. Também vem do Ministério da Justiça que segundo o jornal O Estado de S. Paulo, vem atrasando a entrega de documentos requisitados pela Comissão, por se tratar de informações detalhadas sobre o esquema de descontos indevidos em milhões de aposentadorias e pensões. A barbaridade promovida pelos fraudadores envolve peixes grandes como a participação de bancos e de até ministro do STF.
A postura do ministro Gilmar Mendes, se colocando impedido para julgar a bandidagem do INSS, ou seja, julgar as prisões preventivas do “Careca do INSS”, e do empresário Maurício Camisotti, comprovam que esse escândalo não tem precedente. O ministro ainda não teria informado qual seria o vínculo dele com os envolvidos no processo, que segundo a PF, o “Careca do INSS” teria movimentado R$ 53,5 milhões por meio de suas empresas, recebendo valores de associações e entidades intermediárias ligadas ao INSS.
Eles não querem a apurar a fraude bilionária
Quem são eles? A convocação de Frei Chico, irmão Lula e atual diretor vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, foi barrada por 19 votos dos parlamentares governistas contra 11 que estão apurando a roubalheira.
Barrar à apuração desse violento crime, cometido contra os aposentados e pensionistas, isso sim, é um verdadeiro atentado à democracia e ao estado democrático de direito.
Mas para os donos da Nação, crime mesmo quem cometeu foi a cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos por ter pichado, com batom, a frase “Perdeu, mané” na estátua “A Justiça”, em frente à sede do STL, condenada a 14 anos de prisão pelo milico Alexandre “O Grande”, acusada de tentativa de golpe de Estado.





