Professora investigada por crime sexual admitiu culpa por envolvimento com um adolescente após audiência realizada na Austrália. Aos 37 anos, Karly Rae inicialmente negou as acusações, mas mudou sua versão e se declarou culpada diante das autoridades, passando a responder judicialmente por crime contra menor. Desde o início da investigação, ela perdeu o emprego e recebeu determinação para não permanecer sozinha com jovens de até 16 anos.
Segundo documentos apresentados à Justiça, a apuração teve início após mensagens trocadas entre Karly e o aluno, que motivaram a denúncia e levaram à abertura de processo criminal. Relatórios indicam que o contato começou nas redes sociais, por meio de aplicativos como Snapchat e Instagram. O caso ganhou força após a divulgação de conversas que chamaram a atenção das autoridades, levando a professora a se tornar alvo de investigação formal.
Após as primeiras diligências, Karly chegou a ser detida e liberada sob fiança. No entanto, a Justiça recebeu informações de que ela teria tentado manter contato com o adolescente em diferentes momentos, o que levantou suspeita de possível tentativa de influenciar o depoimento da vítima. A denúncia foi apresentada por familiares do jovem, que repassaram as mensagens e alertaram sobre as tentativas de aproximação.
Durante as audiências, a promotoria afirmou que houve esforço para obstrução do processo, e o juiz responsável destacou que, nas ligações investigadas, ela teria buscado persuadir o denunciante a apresentar uma versão distorcida dos fatos. A professora voltou a ser detida por descumprir ordem de restrição, mas obteve nova concessão de fiança após ser constatado que estava grávida. A Justiça considera improvável que o pai seja o adolescente, mas não informou oficialmente a identidade.
Meses depois do início das investigações e já com o bebê nos braços, Karly alterou sua declaração e assumiu a culpa pelos crimes citados no processo. Ela se declarou culpada por abuso sexual de menor, aliciamento, posse de material ilegal e tentativa de obstrução da Justiça. Na fase atual, aguarda a sentença, prevista para março, enquanto segue respondendo ao processo e cumprindo medidas determinadas pelo tribunal.



