Jornal DR1

Criminoso morto em confronto é apontado como autor de execução de policial da Core no Rio

Foto: Reprodução/ Redes Sociais

O criminoso morto em confronto nesta terça-feira (2), na Ladeira dos Tabajaras, Zona Sul do Rio, é apontado como autor de execução de policial da Core no Rio. Identificado como Jefferson Rosa dos Reis, conhecido como Jef, ele era considerado um dos responsáveis pelos disparos que mataram o agente João Pedro Marquini, de 38 anos, em março deste ano, durante uma emboscada em Barra de Guaratiba, na Zona Oeste.

De acordo com a Polícia Civil, equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais entraram na comunidade para cumprir um mandado de prisão contra Jef por homicídio. Na chegada do grupo, os policiais foram recebidos a tiros, dando início a um confronto. Segundo a ocorrência, o suspeito foi baleado e removido por criminosos até um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.

As investigações da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) apontam que Jef e outro traficante atuaram diretamente na falsa blitz montada na Estrada da Grota Funda, onde o policial da Core foi assassinado com cinco tiros de fuzil. Contra ele havia registros por tráfico de drogas, associação criminosa, organização criminosa, roubo, homicídio e latrocínio.

Na noite do crime, no dia 30 de março, o agente dirigia seu carro particular a caminho de casa enquanto sua esposa, a juíza Tula Corrêa, seguia logo atrás. Ao perceber a armação criminosa e notar o veículo perfurado por tiros, Marquini alertou a magistrada para recuar e fugir. A juíza conseguiu escapar, mas o policial foi atingido e morreu ainda no local.

Após a execução, os criminosos fugiram em direção à comunidade César Maia, área marcada por disputas entre traficantes do Comando Vermelho e grupos paramilitares. Desde então, equipes de investigação e unidades táticas da Polícia Civil passaram a rastrear os envolvidos.

Em abril, outra operação da polícia nas comunidades dos Tabajaras e dos Cabritos já havia resultado na morte de cinco integrantes do Comando Vermelho. Entre eles, segundo a corporação, estava Vinícius Kleber Di Carlantoni Martins, o “Cheio de Ódio”, apontado como liderança local e incentivador de ataques contra agentes de segurança.

A ação desta terça representa novo avanço no inquérito, que ainda busca identificar outros envolvidos na execução do policial da Core. A Polícia Civil informou, por nota, que não compactua com desvios, crimes ou agressões contra seus agentes e segue empenhada em responsabilizar os executores.

Confira também

Nosso canal