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Novo Caged mostra alta do emprego no RJ com 20 mil vagas em novembro

Foto: Divulgação

A alta do emprego no RJ foi confirmada em novembro, com a criação de cerca de 20 mil postos formais de trabalho, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta terça-feira. O desempenho manteve o estado como o segundo maior gerador de empregos do país no período, com crescimento relativo de 0,50% em relação ao mês anterior, acima da média nacional, que ficou em 0,18%.

No acumulado de janeiro a novembro, o Rio de Janeiro soma 124.271 novas vagas com carteira assinada. O resultado consolida a trajetória de recuperação do mercado de trabalho fluminense ao longo de 2025, impulsionada principalmente pelo avanço dos setores de comércio e serviços, que seguem como motores da geração de empregos.

O governador Cláudio Castro atribuiu o desempenho às políticas de estímulo econômico adotadas no estado. “O Rio de Janeiro voltou a ser protagonista na geração de empregos no país. Com políticas públicas que estimulam o crescimento econômico, estamos fortalecendo o setor produtivo e gerando oportunidades reais para a população fluminense”, afirmou.

Na análise por atividades, quatro dos cinco grupamentos avaliados apresentaram saldo positivo em novembro. O comércio liderou a geração de vagas, com 9.942 postos, seguido por serviços, com 8.692. A indústria criou 1.368 empregos formais, enquanto a construção registrou saldo de 233 novas vagas no período.

Entre os municípios com maior saldo de empregos celetistas no mês estão a capital Rio de Janeiro, com 8.866 vagas, além de Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e Macaé, que também apresentaram resultados positivos. O desempenho reforça a concentração das oportunidades nas regiões com maior dinamismo econômico.

O secretário estadual de Trabalho e Renda, Luiz Martins, destacou o posicionamento do estado no ranking nacional e o perfil dos trabalhadores contratados. “O Rio de Janeiro mostrou sua força econômica com a criação de novos empregos. Alcançamos o segundo lugar nacional. Outro dado interessante é a força das mulheres no preenchimento dessas novas vagas”, disse, em depoimento à imprensa.

De acordo com o levantamento, as mulheres ocuparam 60,2% das vagas geradas, enquanto os homens ficaram com 39,8%. A maior parte dos novos postos foi preenchida por jovens de 18 a 24 anos e por trabalhadores com ensino médio completo, indicando o impacto direto do crescimento econômico sobre a população em início de carreira.

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