Da Redação
Assim como acontece com os humanos, os cães também podem sofrer com doenças cardíacas. É mais comum que elas apareçam em animais mais idosos e em algumas raças específicas, que têm predisposição genética, mas prevenção nunca é demais. Estima-se que cerca de 10% dos cães atendidos em clínicas e hospitais veterinários sofrem de alguma alteração cardíaca, e esse número pode chegar até a 35%, se considerarmos cães acima de 13 anos de idade.
“Existem diversas causas que levam a um mau funcionamento do coração dos cães. As duas doenças mais frequentes são a Doença Valvar Crônica (DVC) e a Cardiomiopatia Dilatada (CMD). Ambas não têm cura, mas o paciente pode se beneficiar muito com o tratamento clínico, que confere alívio dos sintomas e qualidade de vida, especialmente se a doença for identificada no início”, afirma a médica-veterinária Gabriela Rosa, da Boehringer Ingelheim Saúde Animal.
A recomendação é que os cães a partir dos sete anos passem por consultas regulares para detectar essas e outras doenças precocemente. Quanto mais cedo for iniciado o tratamento, melhores as chances de os cãezinhos terem uma vida mais longa e de qualidade.
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