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Grafeno: futura revolução tecnológica

Grafite ou grafita é um mineral formado por átomos de carbono. É preto-metálico e chamado chumbo negro ou plumbagina. O grafite tem múltiplas e importantes aplicações industriais, conhecidas popularmente como mina do lápis.
Grafite corresponde a uma das quatro formas alotrópicas do carbono. As outras são o diamante, o fulereno e o grafeno. A grafita é composta por átomos de carbono hibridizados em sp². Cada átomo de carbono se liga a três outros átomos, formando um arranjo planar de hexágonos.

O grafeno é uma das formas cristalinas do carbono, assim como o diamante. É tido como o futuro da tecnologia. Esse material, pode ser considerado tão ou mais revolucionário que o plástico e o silício, por isso, é supervalorizado no mundo da tecnologia. É simplesmente o material mais forte já encontrado, constituído em uma folha plana de átomos de carbono densamente compactados. O mais leve, o mais fino, quase transparente, em que3 milhões de camadas de grafeno medem apenas 1 milímetro. É um excelente condutor de calor e eletricidade.

Empresas e cientistas apostam neste composto químico como a revolução na indústria de eletrônicos, projetando uma nova geração de componentes e dispositivos. Os cientistas aplicaram todo o potencial dos elétrons e potencializaram a velocidade de troca de dados a centenas de vezes acima do que existe atualmente. Tal tecnologia permitiria uma internet muito mais rápida do que a atual. Pesquisadores já tornaram possível transmitir, a um metro de distância, 128 GB (ou 1 terabit) por segundo. Acredita-se que, a uma distância menor, os cientistas consigam transmitir cem vezes mais informações no mesmo espaço de tempo. As propriedades do material também estão sendo aproveitadas para a criação de baterias flexíveis e ultrarrápidas em desenvolvimento. Fabricantes prometem aumentar a autonomia dos carros elétricos em até 45% e tornar o tempo de carregamento cinco vezes menor. Garantem também que baterias à base de grafeno são resistentes a mais de 3.500 cargas completas.

Existem ainda novas pesquisas com nanochips, indústria automotiva, aeroespacial, biomédica, eletrônica, telecomunicações fones de ouvidos, filtragem de água salgada, telas touchscreen e dispositivos biônicos, todos derivados do grafeno. Tais experimentos e estudos influenciaram a criação de um consórcio que incentiva estudos e busca investidores, chamado Graphene Flagship Consortium.
Enquanto cada grama de ouro custa R$ 153, o do grafeno é comercializada em torno de US$ 100 no mercado internacional, ou seja, R$ 367.As reservas mundiais de grafita chegam a 130 milhões de toneladas, sendo que 60 milhões de toneladas estão no Brasil, e podem movimentar 4 trilhões de reais nos próximos 10 anos.

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