Ivan é um empresário de sucesso! Sua empresa de produtos de beleza vai de “vento em popa”. Lida com muitas pessoas de diferentes segmentos.
Na última reunião com os seus colaboradores, Ivan escutou a seguinte reivindicação:
− Precisamos contratar mais ajudantes de estoque, pois acumulo muitas funções e fica tudo para mim fazer.
Ivan retrucou:
− Jonas, posso contratar outros colaboradores desde que você nunca mais fale para mim fazer. Assim está errado. O correto é para eu fazer!
− Mas não é para o senhor fazer, não. É para mim…
Ivan tentou se controlar, mas não conseguiu! Caiu na gargalhada!!!
DIRETO AO PONTO
Errado: fica tudo para mim fazer…
Correto: fica tudo para eu fazer…
Usamos o pronome do caso reto − eu, tu, ele (a), nós, vós, eles (as) − quando nos referimos ao sujeito da oração. Já os pronomes oblíquos tônicos − mim, ti, ele (a), nós, vós, eles (as) − fazem papel de objeto e surgem após uma preposição: para mim, de mim, por mim, e assim por diante. Isto é, o pronome pessoal oblíquo “mim”, se vier antes do verbo no infinitivo, não exerce função de sujeito e o pronome “eu”, se vier antes do verbo no infinitivo, exerce função de sujeito.
Marynês Meirelles é pedagoga e professora de Língua Portuguesa. Pós graduada em Educação Infantil e com MBA em Responsabilidade Social (UFF) e Gestão Ambiental (UGF). Mestra na área de saúde e Meio Ambiente (UNIPLI).