Da Redação
O Dia Internacional da Mulher foi oficialmente assim intitulado em 1975, pela Organização das Nações Unidas (ONU). A luta começou no início do século passado quando milhares de mulheres que trabalhavam em fábricas nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, foram às ruas para lutar por melhores condições de trabalho e direitos políticos.
Este dia possui uma relevância histórica enorme. A organização das marchas teve início dentro dos movimentos sindicais. Na época, as condições de trabalho eram piores que as dos homens. Elas eram obrigadas a trabalhar com uma carga horária cansativa, muitas vezes chegavam à 16h por dia, seis dias por semana, e até, aos domingos.
A luta já conquistou muitos direitos, mas ainda há um longo caminho para se percorrer. Com o passar dos anos, os motivos mudaram. Entretanto, sua essência continua inspirando o universo feminino a marchar por novas causas. A celebração do 8 de março, também é uma forma de lembrar e reconhecer, sobretudo, o ato de coragem das mulheres, que batalharam não apenas por melhores condições de vida, mas que buscavam o reconhecimento de sua importância para a construção de uma sociedade mais justa e digna.
A data é comemorada em todo o mundo com passeatas e reivindicações por igualdade de gênero, salarial e com críticas aos altos índices de violência contra a figura feminina, entre outros. Em vários países é celebrado com feriado nacional e muitas mulheres recebem flores e presentes em homenagem ao seu dia. É fundamental que façamos uma reflexão histórica e social sobre este evento, reconhecendo o quanto esta data é essencial para continuarmos evoluindo e conquistando mudanças positivas.
A ONU busca fortalecer o papel da mulher na sociedade e, por isso, o seu objetivo 5 da agenda 2030 para transformar nosso mundo destaca o quanto é importante ‘alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas’. Esta meta busca consolidar e fortalecer, por meio de parcerias com instituições e governos o seu empoderamento sociedade.