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Times da Série A reduzem salários de jogadores

Por Sandro Barros

A pandemia do novo coronavírus criou ainda mais dificuldades financeiras aos clubes de futebol do Brasil. Segundo a Sports Value, baseada em seu banco de dados com resultados financeiros de clubes brasileiros, a receita em 2020 deverá ter uma perda de aproximadamente 17%, algo em torno de R$ 1,1 bilhão.

Diante desse quadro, 15 clubes da Série A do Brasileirão se valeram da Medida Provisória 936 para reduzir salários por até 90 dias. O Bragantino (SP), que hoje conta com forte patrocinador, já anunciou que não vai se valer da MP. Os percentuais de redução salarial divulgados até o momento variam de clube para clube, mas a maioria decidiu por 25% e 30%. Entretanto, no São Paulo será de 50% e no Goiás ficou entre 25% e 50%.

No Rio de Janeiro, o Botafogo busca manter os salários em dia e, por isso, estuda reduzir a folha salarial, mesmo que para isso negocie atletas. Já o Flamengo demitiu 6% de seu quadro de funcionários ─ cerca de 60 pessoas ─ e acertou com os jogadores a redução de 25% nos vencimentos dos meses de maio e junho.

Pelo acordo com os jogadores, no Fluminense a redução salarial em março foi de 15% e em maio será de 25%. Se os jogos voltarem em junho, o salário voltará a ser integral. No Vasco a situação é mais crítica, pois o clube ainda não pagou salários em 2020 e, por isso, não negocia redução para os meses de maio a julho. Além disso, o Cruzmaltino anunciou recentemente a suspensão dos contratos de cerca de 250 funcionários.

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