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EUA: manifestantes ignoram toque de recolher e ocupam ruas de Washington em novo ato antirracista

Os Estados Unidos viveram nessa terça-feira (2) o seu oitavo dia consecutivo de manifestações contra a morte do homem negro George Floyd por um policial branco em Minneapolis. Em Wahshington, milhares de pessoas desobedecem o toque de recolher decretado e voltam a ocupar as ruas em mais um ato antirracista.

O secretário de Justiça dos EUA, William Barr, responsável por dirigir as medidas de segurança na capital, disse que a vigilância vai aumentar nesta terça-feira. “Vamos ter ainda mais recursos para cumprimento da lei e apoio na região nesta noite”, afirmou Barr, em comunicado. Centenas de integrantes da Guarda Nacional viajaram à capital para reforçar o patrulhamento.

Na segunda-feira (1), no jardim da Casa Branca, o presidente Donald Trump afirmou que era favorável a manifestações, mas prometeu mobilizar militares para conter a agitação civil ─ uma promessa que acendeu o sinal de alerta do Pentágono, que ainda não vê necessidade de entrar em ação. Do lado de fora da residência presidencial, enquanto Trump discursava, a polícia lançava bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para afastar os manifestantes.

Em Nova York, o governador Andrew Cuomo disse nesta terça-feira que a polícia da cidade de Nova York não cumpriu a tarefa de proteger o público de saques e outras atividades criminosas durante os protestos da noite anterior e que o prefeito da metrópole recusou ajuda da Guarda Nacional.

Cuomo também criticou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por sua reação aos protestos ocorridos em todo o país, dizendo que usou seu palanque para se concentrar predominantemente nos saqueadores para que “não tenha que falar do assassinato” de George Floyd.

“O Departamento de Polícia de Nova York e o prefeito não fizeram seu trabalho ontem à noite. Acredito que o prefeito subestima a extensão do problema”.

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