O Brasil, país mundialmente conhecido pela sua genialidade e diversidade cultural, também é marcado por escândalos de corrupção, desigualdade e uma grande crise, capaz de colocar em risco, até a própria democracia.
Um regime político, em que todos os cidadãos elegíveis participam igualmente, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do poder do voto, do debate e da manifestação.
No entanto, a pandemia do novo coronavírus só fez insuflar a crise anteriormente instalada no país. Além de escândalos de corrupção, homicídios e incompetência na gestão pública, atravessamos também uma forte crise política.
A falta de entendimento entre os poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), novas disputas políticas visando interesse próprio camufladas dentro do sistema democrático, acabam destruindo ideais, projetos e a força de uma nação que ainda defendem as cores verde e amarelo da nação.
Hoje, o cenário de instabilidade política é grave e merece atenção. As manifestações contra isso ou aquilo, a falta de postura política de autoridades e a briga pela cadeira do poder, criam mais distanciamento e dificuldade na resolução das questões públicas de fato, agravadas pelos insultos de violência e manifestações contrapondo questões sérias de negligência, desrespeito e afronta.
A crise traz como ela uma forte recessão, que pode ser ainda mais longa, em meio a moeda fraca e um ambiente de inflação e taxas de juros mais altas. É importante que o governo garanta a sustentabilidade da dívida pública nos próximos anos, os gastos extras das contas provocadas pela pandemia.
Outro ponto que agrava a crise econômica a ser observado, são as acusações ao atual presidente, os acordos políticos no Congresso que favorecem interesses pessoais e tantos outros caprichos divulgados.
Na cidade do Rio de Janeiro, quem necessita também de respirador é o próprio Estado, que sufocado por tanta corrupção e incompetência administrativa, também não consegue sobreviver imune à pandemia.
2020 é ano de eleições municipais, seria um bom começo que a população entendesse mais sobre as questões políticas e talvez uma utopia que as respostas para tantas sequelas viessem através das urnas, no entanto, especificamente esse assunto, seria um capítulo à parte.