Completando quase 5 meses de quarentena é inadmissível, assistir diariamente o cotidiano de milhares de brasileiros, ainda nas filas para receber a primeira parcela do auxílio emergencial. Um benefício criado polo governo federal, cujo objetivo principal era matar a fome da população durante a pandemia, virou um pesadelo para muitos.
O projeto anunciado em março, atenderia cerca de 65 milhões de brasileiros, porém até o momento, ainda existem 850 mil trabalhadores informais e desempregados aguardando informações e justificativas pelos mais variados erros no sistema. Para muitos, o processo ainda continua em análise ou inadimplência, no cadastro, que por muitas vezes é improcedente.
Por outro lado, 620 mil brasileiros receberam indevidamente o auxílio, dentre eles 400 mil funcionários públicos. Outra parte, eram militares, presidiários e brasileiros que moram no exterior.
Na quarta-feira (22), o governo anunciou que excluiu do auxílio emergencial 565 mil pessoas. Na lista estão presos e brasileiros que moram no exterior. O grupo de quem recebeu indevidamente tem quase 400 mil funcionários públicos.
Em 22 de julho, foi liberado o pagamento da 4ª. Parcela, que muitos ainda almejam receber a primeira. A falta respeito com o cidadão, ultrapassa todos os limites da ética e da cidadania. A fome tem urgência para , centenas, milhares que além de não estarem nos cálculos da estatística do país, continuarão passando despercebidos e sofrendo na pele, todas as inconsequências das políticas de governo do Brasil, que busca favorecer somente aos bilionários esquemas de corrupção, liderados por meia dúzia de políticos influentes do país.