O preço médio da gasolina comum no Brasil na primeira quinzena de agosto foi de R$ 4,40, o maior valor desde março, quando teve início a pandemia do novo coronavírus no país. É o que aponta o levantamento feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas. Em março deste ano, o litro do combustível custava R$ 4,59 em média. Depois disto, foram sucessivas quedas até que os preços voltaram a subir em junho. Na comparação com o mês anterior, em que a gasolina era encontrada por R$ 4,34 na média nacional, o aumento foi de 1,27%.
Os preços mais caros da gasolina refletem a retomada das atividades econômicas após a crise causada pela pandemia no mundo, que diminuiu a circulação de veículos no Brasil nos primeiros três meses desde que o período de quarentena foi implementado no país.
Nas primeiras duas semanas de agosto, a maior alta foi registrada no Piauí, em que a gasolina ficou 5,33% mais cara (de R$ 4,42 para R$ 4,66 no preço médio do litro). Já o Amazonas teve a maior redução percentual: em julho, o litro valia R$ 4,17 nos postos do estado. Nas primeiras semanas deste mês, a cotação caiu para R$ 4,01.
Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 14 de agosto com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 20 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Rio Branco (AC), Belém (PA) e Rio de Janeiro (RJ) têm os preços mais altos entre as capitais. As capitais com preços mais baixos são Manaus (AM), Vitória (ES) e Curitiba (PR).
Vitória e Manaus são as únicas capitais com gasolina abaixo de R$ 4
As capitais do Amazonas e do Espírito Santo foram as únicas do país com preços médios abaixo de R$ 4 nas primeiras duas semanas de agosto. Em Manaus, o preço mais barato do Brasil, o litro custou, em média, R$ 3,88. Em Vitória, o valor foi de R$ 3,99.
Já em Rio Branco, capital com maior preço médio em julho, o valor foi de R$ 4,88.