A história da Feira de São Cristóvão começou em 1945, quando os primeiros caminhões pau-de-arara vindos de vários estados do nordeste chegaram ao Campo de São Cristóvão, na zona norte do Rio, trazendo retirantes para trabalharem na construção civil. O encontro dos imigrantes com os parentes e conterrâneos assentados no Rio era animado com música e comida da terrinha, dando origem à Feira de São Cristóvão.
Em 2003, as barracas da Feira foram transferidas para o antigo Pavilhão de São Cristóvão, projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes e transformado no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas.
O espaço abriga cerca de 700 barracas com comida típica, artesanato, ingredientes e temperos da culinária regional, além de objetos do folclore nordestino. O comércio é animado por trios e bandas de forró; grupos de dança, cantores e poetas populares, repentistas e apresentações de literatura de cordel.
A feira conta com três palcos e cinco praças com nomes de artistas e cidades nordestinas. As ruas têm nomes de estados do nordeste. Há uma programação permanente de shows, sextas e sábados a partir das 18h; e domingo, a partir das 10h. Tocam de seis a nove bandas por noite. Em 2010 foi tombada como patrimônio cultural imaterial em 2010 pelo então presidente da república Luís Inácio Lula da Silva.
Quem quiser comprar itens da cultura do nordeste, é lá mesmo: queijos diversos, carne de sol, manteiga de garrafa, feijão de corda, doces, calçados, vestuário e artesanatos bem interessantes.
Para comer, a feira é rica de coisa boa e bem temperada. São dezenas de barracas e restaurantes servindo boa comida, uma cervejinha, também existe uma boa variedade de cachaça e claro, para os bons de gafo, além do rico cardápio, não falta por lá, aquela buchada de bode especialíssima.
Um local que sintetiza o Nordeste e oferece aos visitantes tudo que a região dispõe, desde suas riquezas tradicionais, ainda tem aquele forró, xote, repente, embolada tão característicos da terrinha.