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Carioca amanhece sem o serviço do BRT e ida ao trabalho vira um caos

 

O cidadão do Rio de janeiro amanheceu  a segunda-feira, primeiro dia do mês de fevereiro, sem o serviço  BRT.  Por conta de uma paralisação de motoristas, todas as estações estão fechadas e os passageiros se aglomeram nos pontos de ônibus por toda a cidade, buscado a opção dos transportes alternativos ou dos frescões, muito mais caros.

Nos pontos atendidos pelos  os ônibus articulados, os ônibus regulares estão saindo superlotados, com muita gente se aglomerando e sem máscara, na tentativa desesperada de não faltar ao trabalho Guardas municipais tentam em vão organizar o embarque.

Além da saúde em risco, o prejuízo é certo no bolso do cidadão: os ônibus executivos, a R$14 a R$17,00, quatro vezes mais a tarifa básica do BRT, que é de R$ 4,05. Há vans cobrando R$ 10,00, enquanto mototaxistas cobram até R$ 30 por um trajeto entre Guaratiba e Barra da Tijuca. Aos passageiros que moram em Campo Grande, por exemplo, que só tem a opção do BRT para chegar à Barra, resta a única alternativa: gastar mais.

Em entrevista ao Bom Dia Rio, o prefeito Eduardo Paes disse que haverá uma reunião no fim do dia para resolve o impasse e que não há soluções mágicas imediatas. “Faço um apelo aos motoristas do BRT para que retornem ao trabalho e não prejudiquem a população. Sabemos que o sistema passa por um momento difícil, mas estamos trabalhando firme para reequilibrar a situação. São anos de abandono e queremos olhar para a frente, encontrando soluções”, disse.

:Foto: Reproduções TV

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