Da Redação
Uma pesquisa feita pelo periódico científico Translational Psychiatry apontou que células de pessoas que sofrem de depressão podem envelhecer mais rápido. Segundo o estudo, a depressão pode acelerar o envelhecimento celular e levar a pessoas que tenham esses transtornos a morte prematura.
Ainda soma-se a outro estudo que já informava que esse tipo de doença, como a depressão, pode levar o indivíduo a desenvolver para doenças cardiovasculares, mal de Alzheimer e osteoporose. Sendo assim, a depressão, considerada a grande doença do século, é um fator de risco que pode levar pessoas a morrerem de forma precoce.
Os cientistas partiram da ideia de que essas doenças, as quais indivíduos com tal quadro apontado como grave possuem grandes chances de desenvolver, estão ligadas à idade avançada e a riscos de mortalidade precoce. Desta maneira, os estudiosos apontaram para um olhar mais clínico do que desenvolve tal envelhecimento celular, chegando assim a forma de compreensão com embasamento para melhor compreender o que pode causar essa correlação de envelhecimento com a depressão.
Como efeito de comparação, os pesquisadores começaram a observar as mudanças químicas no DNA que indicam o envelhecimento e o que pode ocorrer em pessoas que estejam em depressão. O teste comprovou que acontece de forma mais rápida nestes indivíduos, envelhecendo as células de forma precoce.
Mesmo com todo esse estudo, ainda não é possível comprovar tal tese. Os mesmos pesquisadores ainda apontam a possibilidade de existir um terceiro fator. A ideia é manter mais estudos, que possam auxiliar numa forma de desenvolver um combate eficaz à depressão.
Segundo estudos recentes, o Brasil possui 5,8% de sua população sofrendo com depressão. O Brasil também sofre com o problema da ansiedade, que em muitos casos leva à depressão. Números divulgados no último ano, mostram que 9,8% da população brasileira – ou cerca de 19,4 milhões – estão ansiosos, deixando desta vez a nação com a liderança do ranking. De acordo com o Ministério da Saúde, suicídio é a principl causa externa de mortes desde 2017, com cera de 12,5 mil casos.