A pandemia da covid-19 mudou o mundo e as formas de nos relacionarmos. Os cuidados com a higienização pessoal e com os ambientes precisam ser reforçados a todo o momento, principalmente quando se trata do convívio em espaços coletivos. Mas, além disso, cuidar da nossa imunidade é algo muito importante e essencial.
A Dra. Fernanda Cortez, Médica Nutróloga reservou algumas dicas extras para aumentar a imunidade e ajudar com a recuperação da covid 19:
A imunidade, também conhecida como Sistema Imunológico, é o processo de proteção do nosso corpo. É através dela que somos capazes de eliminar moléculas instáveis como os radicais livres, causadores de doenças e inflamações. Quando estamos com baixa imunidade tendemos a ficar fracos, com dores de cabeça e mais suscetíveis a pegar doenças, principalmente as virais como gripe e viroses.
A queda do desempenho do sistema imunológico é causada principalmente pela má alimentação, um dos principais pilares da nossa saúde. A falta de ingestão de água, vitaminas, nutrientes e antioxidantes, atrelados ao sedentarismo, estresse e a má qualidade do sono, geram inflamações em nossos corpos, causando doenças e problemas intestinais como a disbiose, que é a proliferação desequilibrada das bactérias ruins do nosso intestino, que geram a constipação ou diarreia.
Para melhorar nossa saúde, aumentar a nossa imunidade e nos prevenir de doenças, o ideal é buscar ajuda de um médico especialista, para que possa ser realizado exames que apontem quais são as deficiências do organismo de cada paciente e realizar uma suplementação específica para a sua necessidade. Ainda assim, hábitos que trazem benefícios à saúde devem fazer parte de nossas rotinas, como a prática de atividade física, mesmo que dentro de casa, investir em técnicas para melhorar o nosso sono, como meditação, por exemplo, e evitar o consumo em excesso de café, açúcares, glúten, lactose e frituras que são alimentos que atrapalham na absolvição das vitaminas minerais e antioxidantes.
A ingestão de cúrcuma, castanhas, laranja, limão e abacate, que são alimentos ricos em anti-inflamatórios e antioxidantes é importantíssima, além do consumo de legumes e folhas de cor verde escuro. Também é interessante investir no shot da imunidade todos os dias pela manhã ainda em jejum. O shot consiste na junção de ¼ de água, 3 gotas de própolis, meio limão e uma colher de café de cúrcuma em pó – comenta a médica.
E por último e não menos importante, dar bastante atenção à vitamina D e Zinco. Estudos realizados recentemente indicaram que a Vitamina D e o Zinco são grandes aliados no combate e prevenção ao coronavírus. A vitamina D tem um grande impacto na saúde, e pacientes com maior nível possuem menos chances de ser contaminado pelo vírus ou tem uma recuperação mais rápida. Tomar sol por cinco minutos e/ou suplementar com comprimido ajuda a regular o nível de insulina, previne a osteoporose, tumores, depressão, ansiedade.
Os estudos mais recentes já apontam também que o Zinco teria um efeito protetor na proliferação do COVID nas células humanas, ou seja, baixos níveis de Zinco levam a sintomas mais graves porque leva à uma inflamação maior no corpo. Neste momento é indispensável tornar mais rápida a recuperação dos pacientes, sobretudo, porque não há leitos tanto na rede pública como na rede privada de saúde. Os níveis melhores de Zinco ajudam na sobrevida da doença, diminui a inflamação, faz com que você tenha sintomas mais leves e melhoram muito a resposta inflamatória do paciente.
Até o momento há uma compreensão de que o Zinco é um elemento fundamental para controlar a produção de radicais livres e sua deficiência eleva o risco de infecções e complicações secundárias, provoca a redução da cicatrização de feridas e torna mais vulneráveis os danos celulares da resposta de fase aguda. O mineral também é essencial para que os órgãos reprodutivos masculinos e femininos funcionem de forma saudável, pois favorece a complementação da meiose e cria blastocistos de boa qualidade.
A Dra. Fernanda reforça que a suplementação dessas vitaminas tanto de maneira oral, endovenosa ou intramuscular (mediante acompanhamento médico) é válida e pode ser feita através da soroterapia, que funciona muito bem, mas alerta que nada substitui a boa alimentação acompanhada de outras práticas de prevenção e vida saudável como: atividades físicas, uso de máscara e álcool gel.