Por Rafael Zarvos
Há alguns anos atrás, enquanto assistia um documentário sobre o problema do plástico no oceano, percebi que o que vinha fazendo pela preservação do meio ambiente até aquele momento era muito pouco. E que apenas separar os meus resíduos não era suficiente. Eu precisava ir além. Eu precisava começar a mudar os meus hábitos; eu precisava começar a repensar as minhas escolhas. Mas mudar o hábito não é fácil e não acontece de uma hora para outra. O processo de mudança é lento e gradual. Estamos sempre em constante mutação.
Os nossos neurônios quando estão aprendendo uma rotina acabam se interligando e à medida que este padrão de comportamento vai sendo incorporado em nossa vida através das nossas repetições, o nosso cérbero vai criando uma zona de conforto passando a gastar menos energia porque ele já sabe o que fazer e não precisará pensar como agir diante daquilo que lhe está sendo apresentado pois já terá adquirido um padrão de comportamento automático que conhecemos por hábito. Hábito é, portanto, uma repetição sistemática.
Por economizar energia, acabamos caindo em sabotagens que nós mesmos nos colocamos, tentando impedir que a gente mude o nosso comportamento agora no presente. Isso impede de alcançar os nossos objetivos. O autoengano aparece justamente para fazer você aceitar certas situações mesmo que elas não te agradem.
É preciso persistir na mudança até que o seu cérebro crie conexões que resultarão no seu novo hábito. A mudança requer um esforço diário e contínuo até você reprogramar o seu cérebro inserindo novos padrões de comportamento.
Lembre-se, é você quem controla o seu cérebro. Meu nome é Rafael Zarvos e eu estarei aqui semanalmente falando sobre meio ambiente e práticas ambientais.