Uma “catástrofe ambiental”. Essa é a conclusão da própria ONU, se nada for feito pelo planeta até o ano 2050.
Em vista disso, muitas empresas vêm se reinventando com o objetivo de minimizar os impactos e restaurar a natureza, através da modalidade: “Negócios de impacto”, que em consonância com as práticas de responsabilidade ambiental, procuram solucionar ou mitigar um problema socioambiental, através da atividade principal da empresa; seja por uma forma de operação, ou por intermédio de um produto ou serviço. Em paralelo, pode-se destacar a recentemente em voga, neutralidade climática, apoiada na teoria do aquecimento global; que em conformidade com as boas práticas socioambientais consiste em alterar radicalmente toda a economia, por eliminar combustíveis fosseis e outras fontes de emissões de CO2, bem como na energia, na indústria e nos setores de transportes a medida do possível. Quanto as empresas, restará que a cada tonelada de CO2 emitida, uma outra tonelada seja reparada com ações de proteção climática; a exemplo: O plantio de árvores. Todavia, seguindo a linha do aquecimento global ou não, essa medida, se alcançada, trará benefícios em série para o planeta e suas gerações futuras.
Dessa forma, os empreendimentos contarão com vantagens como diferencial competitivo no que tange a abrangência no mercado internacional; além de favorecerem mais negócios de impacto, ao deflagrarem mais modelos de operação já experimentados, com um número maior de casos bem-sucedidos e resultados financeiros validados. Nesse contexto, a tendência é que novos empreendimentos surjam, gerando um círculo virtuoso de inspiração para novos investidores também. No entanto, uma vez inseridas no conceito, as empresas deverão dar preferência a parceiros e fornecedores que sigam os mesmos princípios. Quanto ao IDH, pode-se afirmar que será um dos melhores, caso alcancem as metas, visto que criar ou converter uma empresa sob essa ótica, fatalmente refletirá um propósito mais humanitário sob o olhar e a qualidade de vida do consumidor.
Ainda assim, é necessário que a conscientização sobre o assunto parta com intensidade de nós, enquanto consumidores. Pois ao insistirmos de alguma forma em consumir com responsabilidade faremos então, com que oferta se renda a demanda.
Luciana Marques
Profissional de Marketing e Escritora
Instagram: lucianamc10_