Nessa disputa política entre situação e oposição, esquerda e direita, ficou muito evidente as questões envolvendo o sentimento patriota. Evidente também ficou que, para os opositores do atual governo, os cidadãos – homens, mulheres e crianças, ao se vestirem de verde e amarelo ou erguer em punho uma bandeira verde e amarela, são considerados “bolsonaristas”, ou seja, eleitores do presidente Jair Bolsonaro. São taxados de fascistas, direitistas e antidemocráticos.
Por outro lado, aqueles cidadãos que empunham camisa e bandeira vermelha são considerados Lulistas, ou seja, eleitores do ex-presidente Lula, taxados de “comunistas”. Bolsonoro ou Lula, não importa a preferência, somos todos brasileiros.
Na verdade, o que difere os Bolsonaristas dos Lulistas deveria ser apenas a ideologia. Aqueles que rejeitam a bandeira verde e amarela estão extremamente equivocados e indignos de se dizerem “brasileiros”, pois em qualquer nação do mundo o sentimento patriota, independente de ideologia política, sempre se evidencia.
Podemos citar alguns exemplos em dois extremos do sentimento patriota indefensável, como Cuba, País de ideologia comunista. Quem já teve a oportunidade de visitar Cuba, sabe e viu que muito embora o povo cubando amargue uma economia extremamente frágil que remete a consequências drásticas no que se refere a produtos básicos de primeira necessidade – arroz, feijão, carne, creme dental, remédios, sabão, pão, etc., casas humildes e em pior estado do que as muitas residências em nossas comunidades carentes como Vigário Geral, Rocinha e Cidade de Deus, mas em todas residências cubanas você vê a bandeira de Cuba.
Nos EUA, por exemplo, País de uma riqueza ímpar, de ideologia predominantemente capitalista, muito embora também há cidadãos de ideologia socialista e até mesmo comunista, não falta em nenhuma residência a bandeira americana.
Portanto, o sentimento patriota não tem ideologia, a não ser nas cabeças e nos corações daqueles que são desprovidos de sentimentos racionais. Não dá para conceber que um cidadão brasileiro rejeite a nossa bandeira, que não se resume a cor e sim ao orgulho de nascer e viver em uma nação que dá a liberdade até mesmo para alguns rejeitarem suas cores.
O verdadeiro brasileiro não nega suas origens, sua raça, sua cor, sua nação e sua bandeira. Afinal, queiramos ou não, independente de ideologia, somos todos brasileiros.
Da imprensa ao legislativo e ao judiciário, todos contribuem com o antinacionalismo
Os opositores do atual governo, antecipando as eleições de 2022, iniciaram campanha para desmoralizar o presidente e até mesmo chegar a um possível impeachment. O STF, os parlamentares e a grande imprensa burguesa (que perdeu privilégios), se uniram e, a “toque de caixa”, partiram impetuosamente com ações diversas com o único propósito: impedir a candidatura do Bolsonaro a reeleição. Como diria o saudoso Tim Maia “Vale Tudo”.
O STF rasgou a nossa Constituição com inquéritos e prisões ilegais. Os congressistas da CPI da Covid têm como principais interlocutores Omar Aziz, que foi investigado pela Polícia Federal por corrupção na área de saúde (sua mulher e três irmãos foram presos acusados de meter a mão em dinheiro público) e Renan Calheiros, corrupto envolvido na roubalheira da empreiteira Odebrecht e um dos senadores mais encrencados com a Justiça criminal. No momento, responde a nove processos por corrupção.
A imprensa faz seu papel nefasto de reportar em suas matérias inverdades ou inversão dos fatos. Como exemplo, temos as manifestações do 7 de setembro quando milhares saíram às ruas em apoio a Bolsonaro. Os manifestantes, inclusive crianças, foram taxados de antidemocráticos, fascistas. Por outro lado, as manifestações do dia 12 da oposição, em número presencial inferior, foram consideradas democráticas, antifascistas e antigolpistas. Queimarem a bandeira brasileira, mas isso fato omitido.
No Senado não é diferente. Os senadores se comportam como se fossem dono do País, ignorando os eleitores, os verdadeiros donos. Fato mais recente é a postura do senador Davi Alcolumbre, que está chantageando o governo no caso da indicação do ex-ministro André Mendonça para suprir a vaga no STF. Já se passaram dois meses e o senador não coloca em pauta a necessária sabatina para aprovação ou não do indicado.
Pois é, libertam corruptos, caçam poderes do presidente, calam e prendem pessoas ilegalmente. Haja patriotismo para suportar tudo isso.
Carlos Augusto (Carlão)
Jornalista, sindicalista e advogado