Lançado na Itália na década de 1980, o beach tennis chegou ao Brasil em 2008.
De fácil aprendizado, dinâmico e podendo ser praticado por pessoas de todas as idades, logo atraiu muitos praticantes em boa parte do Brasil. No Rio, do Leme ao Pontal, é muito comum ver redes e aulas da modalidade.
E há muitos locais fora das praias onde se pratica o . Um dos maiores nomes da história da modalidade no país, Guilherme Prata, por exemplo, ensina o beach tennis na Academia Tennis Route, na Barra da Tijuca, em Ipanema, no Jockey Club, na ABB e na Praia da Barra. Campeão do mundo em 2013, como jogador, e top 8 do planeta e vencedor do US Open, de simples, em 2011, entre outros títulos, Guilherme aponta as vantagens da prática da modalidade:
Do ponto de vista mental, acho que a atividade física já ajuda bastante a pôr para fora as dificuldades do dia a dia. Mas o beach tennis vai além disso, muitas pessoas que começam mudam, literalmente de vida. Passam a ser mais otimistas, mais felizes, passam a ter novas metas dentro de suas categorias, sem contar a possibilidade de novas viagens nacionais e internacionais através do beach. É um life changer para muitos adeptos.
Com treinador da seleção brasileira, Prata foi vice mundial, em 2014, e campeão pan-americano, no ano seguinte. Seu maior legado para o esporte no país?
A capacitação de profissionais. Até hoje, já ajudei 1300 professores a começarem a desenvolver suas atividades no Brasil.
Para quem pretende iniciar no esporte (ou trocar de material), a compra de raquete é um passo fundamental. E Guilherme Prata dá algumas dicas valiosas:
São vários tipos de raquetes hoje em dia. Não aconselho as de madeira. As mais baratas de um nível aceitável são as de fibra de vidro. Porém, as melhores são as de carbono.
Para mim a principal diferença é a qualidade do material. Para os iniciantes eu aconselho raquetes leves de uma forma geral. Muitos não sabem que as raquetes de bt são mais pesadas que as de tênis, em média. Normalmente as mais leves de beach tennis começam com 330 gramas, enquanto as de tênis amador têm 300 gramas, às vezes menos. Quando se determina uma boa raquete para começar, a primeira coisa que penso é o que cada um pode investir. Normalmente, a maior parte dos iniciantes preferem investir menos. Nesse caso, optam pelas de fibra de vidro. Para mim, se não tem problema com valor, uma boa opção são as de full carbon com composições de carbono.
Para quem está no nível intermediário, Prata recomenda sair da fibra de vidro para as de carbono ou de kevlar.
Para os avançados e profissionais, a linha de raciocínio é a mesma do intermediário. O material faz muita diferença à medida que você avança seu nível no beach tennis. Os profissionais sempre jogam raquetes de carbono com Kevlar, hoje até temos diferenças na quantidade de camadas que a raquete tem. Mas nunca se vê um profissional jogando com raquetes de fibra, como os iniciantes. Vale ressaltar que a durabilidade das raquetes é bem longa – conta o ex-número 1 do Brasil, por quatro anos.
À venda na Pró-Tênis Barra
Para quem procura acessórios para a prática do beach tennis, a Pró-Tênis Barra, parceira da Tennis Route, tem boas opções. Em relação às raquetes, a Shark, referência ao redor do mundo, é uma das alternativas, com ampla linha de raquetes de todos os níveis e sempre com excelente qualidade. Um exemplo disso é a Shark Storm, desenvolvida com tecnologia EVA Soft. Além disso, a marca possui excelentes overgrips, que ajudam na aderência e na absorção do suor.
Na Pró-Tênis há, também raquete de beach tennis da Adidas. Como a 2.0, de qualidade, potência e controle, graças a sua tecnologia EVA Density Soft Performance. Seu peso está entre 320-330g, o que faz com que seja uma das raquetes mais leves do mercado, ideal para jogadores regulares e com bom controle, que buscam conforto e potência.