Malcolm X foi um dos maiores ativistas pela luta dos afro-americanos por mais direitos civis. Ele nasceu em Omaha, Nebraska, em 19 de maio de 1925, e seu nome de registro era Malcolm Little. Foi o quarto filho de seis que seu pai, Earl Little, e sua mãe, Louise Little, tiveram ao longo de suas vidas. O pai de Malcolm era um ativista bastante atuante no movimento em defesa dos direitos dos afro-americanos e pertencia à Universal Negro Improvement Association (Associação Universal pelo Progresso dos Negros, em uma tradução livre). Não tem como falar do Dia da Consciência Negra e não lembrar de toda sua contribuição para o mundo.
A família de Malcolm sofreu intensamente com a perseguição da Ku Klux Klan em razão da atuação de Earl Little no ativismo. Essa perseguição forçou a família de Malcolm a mudar de cidade duas vezes. Além disso, em 1929, a casa onde Malcolm e sua família morava foi incendiada sem que os bombeiros fizessem nada para impedir o incêndio.
Malcolm X ganhou destaque como porta-voz nacional da Nação do Islã, um grupo muçulmano afro-americano que defendia o separatismo negro. Ele passou mais de uma década com o grupo antes de se desiludir, rompendo publicamente com o movimento em 1964 e moderando algumas de suas opiniões anteriores sobre separação racial.
Em 1941, Malcolm mudou-se de Lansing para Boston, local onde passou a morar com sua irmã, Ella Little-Collins. Em Boston, Malcolm começou a trabalhar como engraxate e, a partir de algumas amizades, conheceu a boemia e passou a consumir bebidas alcoólicas e fazer uso de drogas. Acabou sendo preso e sentenciado a dez anos e prisão cinco anos após chegar em Boston.
Após sair da prisão, Malcolm X passou a atuar ativamente pelo Nação do Islã, sendo nomeado ministro de um templo do grupo no Harlem. Em geral, Malcolm X defendia a resistência dos negros por “qualquer meio necessário”, inclusive a violência em caso de autodefesa. O discurso de Malcolm X contra os brancos era ácido e gerou incômodo nos Estados Unidos.
Ele foi morto a tiros no Audubon Ballroom de Nova York enquanto se preparava para fazer um discurso. Três membros da Nação do Islã foram condenados pelo ataque, em 1966, com apenas 39 anios.