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Opinião: STF – A Frente De “Libertação” Nacional

Os 9 guerrilheiros do STF, leia-se Edson Fachin, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Rosa Weber, Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, compõe a tropa de choque dos empresários e políticos corruptos que dilapidaram os cofres públicos.

Protegidos e libertados por essa tropa estão: os senadores Jader Barbalho e Renan Calheiros foram os mais recentes que tiveram seus inquéritos arquivados por “falta de provas”, que versava sobre recebimento de propina da empreiteira na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte. Uma aberração.

Com o objetivo de liquidar com a  Operação Lava Jato, o Poder Judiciário vem atuando ostensivamente tornando nulo todos os ritos processuais que condenaram diversos envolvidos na corrupção, principalmente anulando sentenças.

Além de impossibilitar a prisão em regime fechado, os condenados da Lava Jato cumprem pena de prisão domiciliar. A lista dos políticos em empresários corruptos é extensa e conta com velhos nomes conhecidos na política brasileira.

São eles: Sérgio Cabral, cujas penas já chegam há 342 anos;  Eduardo Cunha teve sua prisão preventiva revogada;  A Delação premiada na Lava Jato ajudou a liberar o ex-ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci que ficou preso durante dois anos em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro; Geddel Vieira Lima, ex-ministro dos governos Lula e Temer, condenado há 14 anos e 10 meses por lavagem de dinheiro e associação criminosa; Luiz Inácio Lula da Silva preso e condenado em segunda instância no caso do tríplex no Guarujá. Foi solto um dia depois da decisão; José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil, condenado no âmbito da Lava Jato por corrupção e lavagem de dinheiro a 30 anos e 9 meses de prisão.

A lista dos corruptos continua com: Senador Delcídio do Amaral, Alberto Youssef, Nestor Cerveró, Renato Duque,  Marcelo Odebrecht, André Vargas, Pedro Barusco, João Vaccari Neto, Eduardo Cunha, Ricardo Pessoa,  André Esteves, José Carlos Bumlai, João Santana, Silvio Pereira, Delúbio Soares, João Santana, Eike Batista, Antonio Palocci, Guido Mantega, Aécio Neves,  Luiz Fernando Pezão, Antonio Anastasia, Arthur Lira, Beto Richa, Ciro Nogueira, Dilma Rousseff, Edison Lobão, Gleisi Hoffmann, Humberto Costa, Lindberg Farias, Joesley Batista, Michel Temer, Renato de Souza Duque, Romero Jucá e Roseana Sarney.

A libertação desses condenados é mais uma tentativa de impedir novas operações que dificultam as ações que desviam o dinheiro público. A Lava Jato desmontou o maior esquema de corrupção da história do Brasil. O fim da prisão após condenação em segunda instância foi uma dessas maiores perdas.

As grandes derrotas do Brasil no combate à corrupção vieram do Legislativo e do Judiciário. A Lava Jato e outras grandes operações mostraram que os corruptos seus lugares na estrutura do Estado e se utilizam de seus cargos para obterem vantagens financeiras e permanecerem no poder.

A Operação Lava Jato de combate à corrupção ainda tem um longo caminho pela frente. Temos que pressionar a “Tropa de Elite” do STF para em respeito às instituições e aos cidadãos, pararem de violar a nossa Carta Magna, e que devam cumprir suas prerrogativas que é a de “guardião da Constituição”.

 

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