Setores da grande imprensa têm tomado posição contra a Rússia. O que justifica essa postura? É obvio. Todos estão apoiando o “TIO SAM”.
Muito interessante, para não dizer outra coisa, outrora o Estados Unidos era o vilão execrado pela nossa imprensa e pelos setores mais progressistas da nossa sociedade, leia-se partidos de esquerda, sindicatos, movimento estudantil organizado. UBES – União dos Estudantes Secundaristas e UNE – União Nacional dos estudantes.
Em centenas de manifestações contra o regime opressor dos “anos de chumbo” da ditadura militar, que era apoiada pelo EUA, bandeiras americanas eram queimadas e a palavra de ordem era: “FORA IMPERIALISMO NORTE AMERICANO”.
O que mudou? Mudou o Império Americano? Óbvio que não. O Imperialismo Americano continua o mesmo, ou seja, comandando a ordem mundial. Continuam interferindo politicamente e belicamente em outras Nações soberanas (Síria, Afeganistão, Iraque, Iran, entre outros).
Vamos resgatar alguns fatos históricos: Guerra Fria entre a União Soviética e os Estados Unidos iniciando 1947 até a dissolução da União Soviética em 1991.
Os Estados Unidos bombardeiam duas cidades japonesas no fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945, Hiroshima e Nagasaki, no Japão, com bombas nucleares.
Os Estados Unidos criaram a aliança militar da OTAN em 1949. Os soviéticos em 1955 estabeleceram o Pacto de Varsóvia em oposição à OTAN.
O território soviético, Rússia, era formado pela Estônia, Letônia, Lituânia, Belarus, Ucrânia, Moldova, Geórgia, Armênia e Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, Uzbequistão, Tadjiquistão e Turcomenistão compuseram.
Mikhail Gorbatchev assumiu a presidência do Rússia em 1985, propondo transformações para modernizar o país. A Perestroika e a Glasnost culminaram na fragmentação política do país.
Com a queda do muro de Berlim, na Alemanha em 1989, paralelamente deu-se início a queda do comunismo soviético em todo mundo, eventos da revolução iniciado na Polônia, Hungria, Tchecoslováquia, Bulgária, Romênia, Eslovênia.
A Ucrânia assinou um pacto, em 2014 de desarmamento.
Todos nós sabemos que a OTAN é um pacto militar comandado pelos Estados Unidos. Também é bom avivar a memória e lembrar que vários países representados na OTAN se arvoraram em dizer que a “Amazônia tem que ser do planeta”, e que não pertence ao Brasil.
Voltando a guerra, só para lembrar, muito embora o Brasil tenha optado pela neutralidade, o representante do Brasil na ONU pediu um cessar-fogo. Ponderou que os dois lados devem respeitar o acordo de Minsk. O Brasil optou corretamente de manter a neutralidade. É uma postura estratégica, pois tem negócios com os dois.
Um dos motivos alegados pela Rússia para invadir a Ucrânia seria impedir que esta se tornasse um integrante da OTAN. Desde o fim da União Soviética a Rússia vem afirmando que a OTAN é uma ameaça aos seus interesses e à sua segurança.
A existência da OTAN após o fim da União Soviética e a Guerra fria, deveria ter sido dissolvida. Entretanto, por interesse dos EUA, ela está sendo mantida servindo a interesses políticos e bélicos.
Para a Rússia, a OTAN é uma ameaça concreta. A postura do governo da Ucrânia em aliar-se a OTAN, interfere diretamente nos interesses e soberania da Rússia, afinal, a Ucrânia está na fronteira.
É sempre bom lembrar que a OTAN é um pacto militar comandado pelos Estados Unidos e determina sanções, principalmente econômicas, embora sejam insuficientes para mudar a postura do governo da Rússia.
Também é de boa lembrança que os setores da esquerda brasileira (PT, PDT, PSOL, Solidariedade, Cidadania, entre outros), precisam sair de cima do muro. Rússia ou Império Estadunidense??? Afinal, a Rússia foi e sempre será o berço da transição do socialismo parta o comunismo.
E os ministros do Supremo? Liberou Geral!
O ministro guerrilheiro do STF Ricardo Lewandowski, liberou ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da última ação que corria contra ele na Justiça. As acusações foram: tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa (compra dos caças suecos), lembrado que Lewandowski foi nomeado por Lula.
Por qualquer motivo sutil, o Ministro Guerrilheiro aponta suas armas da liberdade, como foi o julgamento da ex-presidente Dilma, que embora condenada, não ficou inelegível.
Do fundo eleitoral e partidário
Os 9 guerrilheiros do STF, decidiram contra o povo mais uma vez, ao votarem pela manutenção do fundo eleitoral no valor de R$ 4,9 bilhões para as eleições deste ano, aprovada pelos parlamentares. Votaram a favor da “roubalheira”, os ministros Nunes Marques, Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Edson Fachin, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Já Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia votaram contra um trecho da LDO, mas a favor do valor do financiamento. Contrários ao valor do fundo eleitoral os ministros André Mendonça e Ricardo Lewandowski.