Fernanda Montenegro nasceu no Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1929 e seu nome de batismo é Arlette Pinheiro Esteves da Silva. Com oito anos, a menina Arlette participou de uma peça na igreja, essa foi a sua estreia como atriz. Aos 15 anos foi contratada como redatora, locutora e radioatriz da rádio MEC.
Aos 16 anos conheceu Fernando Torres, com que se casou em 1953.
Juntos eles tiveram dois filhos: a atriz Fernanda Torres e o diretor Cláudio Torres.
Fernanda Montenegro foi a primeira atriz contratada da TV Tupi, no ano de 1951. Na emissora, participou de cerca de 80 peças. No teatro, estreou em dezembro de 1950 ao lado do marido Fernando Torres. Anos mais tarde, em 1959, com o marido e mais alguns amigos fundou a companhia Teatro dos Sete, que durou até 1965.
Além da televisão, Fernanda investiu muito na atuação no teatro e fez algumas participações no cinema. Ela chegou a concorrer ao Oscar pela atuação no filme Central do Brasil (1998), de Walter Salles Jr.
Fernanda Montenegro foi muitíssimo premiada nacional e internacionalmente ao longo da carreira.
Seu primeiro prêmio, Saci, foi recebido em 1955. No ano a seguir, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais.
Em 1958, foi a vez do Prêmio Governador de Estado de São Paulo e novamente do prêmio da Associação Paulista de Críticos Teatrais.
Em 1959, Fernanda leva para casa o Prêmio Padre Ventura do Círculo Independente de Críticos de Arte. Quatro anos mais tarde, acumula também o prêmio da Associação Brasileira de Críticos Teatrais.
Em 1964, vence o Troféu Governador do Estado de São Paulo. Dois anos depois, tem a felicidade de ser agraciada com o Prêmio Molière, que irá receber novamente alguns anos mais tarde.
Não é exagero dizer que a atriz recebeu ao longo da carreira todos os prêmios nacionais, além de cinco distinções internacionais.
Vale sublinhar que Fernanda Montenegro foi a única atriz brasileira indicada ao Oscar pela participação no filme Central do Brasil, de Walter Salles Jr.
Organizado pela própria atriz, o livro Fernanda Montenegro: Itinerário Fotobiográfico narra a trajetória artística ao longo das décadas e reúne uma série de fotos de acervo pessoal. A obra foi lançada em 2018.