Desde que o mundo começou a realizar os registros de temperatura há mais de 170 anos – teve início em 1850 – o mês de março deste ano apresentou a maior anomalia de temperatura global até então registrada.
A Índia e o Paquistão são dois exemplos de países que mais foram afetados por esta onda de calor devastadora que o planeta vem experimentando, afetando 70% dos países e tendo consequências graves na saúde publica daquelas populações, com 90 mortes até o momento. Na agricultura, sofreu uma redução de 35% na produção de trigo, o que levou o governo da Índia a interromper a exportação que iria ajudar a abastecer a oferta mundial de trigo que atualmente se vê prejudicado com a suspensão da exportação por parte da Ucrânia, que está em guerra.
Outra consequência em decorrência do forte calor foi o derretimento de um lago Glacial no Paquistão que causou inundações.
Em um mundo globalizado, o impacto negativo das mudanças climáticas não são sentidos apenas em uma localidade, os efeitos são sentidos por todos nós.
Cientistas de mais de sete países se reuniram para analisar o fenômeno e concluíram que os efeitos são consequência da atividade humana e que as nossas atividades aumentaram em 30 vezes a probabilidade destas ondas de calor extremos ocorrem novamente.
É inegável que as cidades precisam se adaptar ás mudanças climáticas, seja se preparando para fortes chuvas ou para as ondas de calor. Precisam-se criar Planos de Ação para ondas de calor, alertando a população através de mensagens e os serviços públicos precisam repensar horários de funcionamento alternativos.
Atitudes simples, mas que podem reduzir a mortalidade.