O espaço escolar estaria, para a psicanálise, num campo de impossibilidade, por estar situado em impasses, tais como a família e a sexualidade, dentro de um ideal de normalidade e numa condição de dimensão ineducável em todo sujeito.
Sendo assim, a sexualidade continua sendo um tabu e se constitui como importante tema a ser discutido e tratado na prática docente junto aos estudantes.
Mesmo que a psicanálise não se emprestaria a formação educacional nos espaços escolares, haveria certas contribuições justamente por lembrar aos educadores que os alunos ali não se reduzem a meros fazedores de tarefas ou objetos de intervenção do poder estabelecido. Os alunos são sujeitos com toda a divisão que esse termo enlaça na psicanálise. O desejo é o assentamento fundamental no discurso da Psicanálise.
OBJETIVO DO CURSO
O curso objetiva compreender as questões de gênero como campo de conhecimento escolar e a disputa política que possibilita a reflexão sobre corpo, sexualidades, raça e classe na escola; Analisar a construção histórica deste processo cultural sexista reproduzido na escola; Refletir sobre os desafios, a inserção e a expressão da sexualidade e das questões de gênero no contexto da escolarização brasileira, buscando possíveis modos de intervenção e práticas pedagógicas a partir da Psicanalise.
SEXUALIDADES, GÊNERO E EDUCAÇÃO: AS CONTRIBUIÇÕES DA PSICANÁLISE PARA A PRÁTICA DOCENTE.
Organizador Prof. Dr. Jonas Alves da Silva Junior
Coordenadores: Tiago Dionízio, Florence Belladona, Leandro Rodrigues e Jairo Carioca.