É urgente que sejam instauradas as Comissões Parlamentares de Inquérito para apurar diversos crimes cometidos ao longo desses 20 anos. Muito embora seja urgente, no que se referem às CPIs, estas devam ser instauradas a partir do ano que vem para não tumultuar as eleições desse ano.
A CPI do MEC – cujo objetivo é investigar as suspeitas sobre a facilitação do acesso a verbas do Ministério da Educação (MEC) e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com a intermediação de pastores.
A CPI para investigar desmatamento ilegal na Amazônia, crime organizado e narcotráfico. A CPI das ONGs que atuam na mesma região. A CPI das obras inacabadas do Ministério da Educação (MEC) em gestões do PT. A CPI do narcotráfico e crime organizado no Norte e Nordeste. A CPI da “Lava Toga”, para investigar os ministros da Suprema Corte, inclusive com pedidos de impeachment contra alguns ministros do STF.
Temos ainda que apurar diversos crimes de repercussão nacional, como no caso Celso Daniel, morto em 2002, que a revista Veja divulgou semana passada a delação premiada de Marcos Valério, o operador do esquema corrupto do PT, com a ligação com o PCC, envolvendo cerca de R$ 100 milhões. Nesse escândalo envolveu um vereador do PT de São Paulo denunciado por lavar dinheiro do PCC na operação de ônibus.
O contador de Lula era também responsável por lavar dinheiro do PCC, segundo denúncia. No depoimento, Marco Valério afirma que Lula seria o mandante da morte do prefeito de Santo André, Celso Daniel. E que havia ligações com perueiros, ônibus, bingo lavando dinheiro do PCC.
A Justiça de São Paulo determinou, o bloqueio dos bens do contador do ex-presidente Lula e de seu filho Lulinha, que por coincidência ou não, reside no mesmo endereço do Lulinha.
Tem que ser investigado e apurado com rigor todos os fatos que envolveram a facada do Adélio Bispo no presidente Jair Bolsonaro. Saber quem foi o mandante e qual o deputado que deu o álibi para Adélio, que estava simultaneamente em Juiz de Fora e na Câmara dos Deputados.
Outro crime bárbaro a ser apurado foi o assassinato da vereadora Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes. Também precisa ser apurado severamente o duplo assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Philips. Os dois teriam sido mortos no dia 5 de junho.
Corrupção, assassinatos, crime do colarinho branco, são tantos que a polícia não dá conta. Aliás, quando a policia elucida um crime e prende a bandidagem, vêm os imperadores do STF e mandam soltar.
POR FALAR NO STF…
Convidado pelo Senado Federal explicar ativismo judicial e o abuso de poder, os ministros imperadores do STF Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso não compareceram a audiência pública a fim de explicar a postura política da Corte também sobre a interferência sobre prerrogativas de outros poderes. Os dois ativistas políticos e imperadores sequer responderam, demonstrando total desprezo pelo Senado.
Embora tenham se recusado a comparecer em audiência ao Senado, os imperadores do STF Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli e Gilmar Mendes, aceitaram de pronto o convite para um evento que acontecerá no EUA, e vão participar da Brazil Conference, em Nova York, em 14 de novembro. O título pasme todos: “O Brasil e o respeito à liberdade e à democracia”.
A pergunta que não quer calar é a seguinte: quem vai pagar a conta?
Por falar em pagar a conta, sabe quanto custou à estrutura do Tribunal Superior Eleitoral? Com base em dados oferecidos em 2017, a justiça Eleitoral custou por dia R$ 21 milhões por dia. Ano que não tem eleição, o orçamento de 2017 para cobrir os gastos dos tribunais e do fundo partidário chega a R$ 7,7 bilhões.
A Justiça Eleitoral onera alto custo aos cofres públicos mesmo em ano sem eleições ordinárias. Seu orçamento em 2017 foi de R$ 7,7 bilhões.
Não precisamos de tribunais eleitorais. Aliás, esse é o único País no mundo que tem essa estrutura. Absurdo!