No outono e no inverno, há uma maior circulação dos vírus respiratórios, dentre eles o da Influenza, causador da gripe. Este vírus, de transmissão respiratória, tem como sintomas febre alta, tosse, congestão nasal, coriza, dor de garganta, cabeça e no corpo. Segundo a Dra. Cristiana Meirelles, pediatra, infectologista, crianças menores de cinco anos, idosos, gestantes e imunocomprometidos podem sofrer complicações da enfermidade, como pneumonia, insuficiência respiratória, miocardite, dentre outras.
“A vacina trivalente, que protege contra duas cepas do vírus A e uma cepa do vírus B, fornecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) contra a Influenza, é uma arma muito segura e eficaz. Na rede privada, também existe uma vacina que amplia essa proteção: a tetravalente previne a infecção por duas cepas do vírus A e duas cepas do vírus B”, explica. Apesar da importância da imunização, apenas 58% do público-alvo da campanha nacional de vacinação contra a influenza já foi vacinado neste ano, segundo dados atualizados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
Cristiana destaca, ainda, que a primeira vez que a pessoa recebe a vacina contra a gripe, com seis meses de vida, deve ser feita em duas doses no intervalo de trinta dias. Depois desta, todos os cidadãos devem se vacinar anualmente, pois os anticorpos contra o Influenza reduzem com o passar do tempo, diminuindo a imunidade. “As vacinas são modificadas todos os anos conforme a prevalência dos vírus que mais circularam no ano anterior. Além da imunização em dia, higienizar as mãos e o uso de máscaras podem impedir a propagação da doença”, finaliza.