Longe dos palcos, mas perto do coração. Assim nasceu RHONDA. Feche os olhos e se distancie daquela moça performática que encanta a plateia com sua atuação, habilidade, malabarismo e carisma. Em RHONDA, lançado pela Biscoito fino, o encantamento passa por outro lugar – a voz e a sonoridade ganham protagonismo. O álbum foi desenvolvido em parceria com o baixista Alberto Continentino e a produção é de Lalo Brusco. No próximo dia 23 de setembro, sexta, o Sesc Pompeia recebe a cantora e compositora Silvia Machete com o show da turnê do seu quarto disco autoral.
Gravado no estúdio Buena Familia, participam do álbum Guilherme Monteiro (guitarra), Chicão (teclado) e Vitor Cabral (bateria), além do tecladista Jason Lindner (um dos principais nomes por trás da sonoridade do aclamado Blackstar, disco de David Bowie de 2016) na faixa Great Mistake. RHONDA transita entre um soul rasgado e elétrico (Cactus), passa por um “sofistifunk” (One of the kids you know) e chega em um jazz-latin-rock dos mais incrementados (Messy eater), levando o ouvinte por uma viagem sonora autêntica, misturando várias referencias, que vão do foulksoul americano à bossa nova, do pop analógico oitentista às trilhas dos filmes de Quentin Tarantino.
O produtor, cantor, compositor e multi-instrumentista Kassin diz se sentir impressionado com o espetáculo. “O show da Silvia Machete foi um dos melhores e mais refinados shows que eu já vi na vida. Impecável em todos os detalhes”, afirma o músico.
Além de Kassin, o ensaísta, filósofo, letrista, compositor e apresentador do “Papo de Segunda” (GNT) Chico Bosco destaca a apresentação: “Rhonda, e tudo tem certo ar de ficção – mas ela também não cessa de te dizer que a ficção é a vida, e essa ambiguidade entre a distância da máscara e os afetos sinceros da música, estrutura o show e responde por sua beleza.”, diz Chico Bosco.
“Rhonda desce fervendo como um shot. Arrebata, é íntimo e inebriante” diz Maria Luiza Jobim.
“Gravar um disco foi em algum lugar do tempo, um momento realmente especial. Um momento de encontro entre produtores, arranjadores, músicos, engenheiros de som, a sonoridade de um estúdio e seus equipamentos. Nos dias de hoje, esse tipo de acontecimento é cada vez mais raro, todo mundo faz tudo sozinho. Mas em RHONDA, esse momento aconteceu. O álbum exala a química entre todas essas pessoas, suas tocadas, seus timbres. É um disco tocado e cantado junto no estúdio, como nos velhos tempos. RHONDA tem química musical: letra, harmonia, melodia, sonoridade, um imaginário lírico rico, em sintonia total na manufatura do álbum”, diz Silvia Machete.
Silvia Machete é RHONDA e recebe no palco do Teatro do SESC Pompeia, Ana Frango Elétrico e Negro Léo, e é acompanhada pelos músicos Conrado Goys (guitarra), Chicão (teclados), Dudinha Lima (baixo) e Antônio Loureiro (bateria).
SESC POMPEIA
Rua Clélia, 93 – Água Branca
Horário: 21h
Ingressos: https://www.sescsp.org.br/programacao/silvia-machete/
Duração: 90 min