A partida entre Costa Rica e Alemanha válida pelo Grupo E da Copa do Mundo valia a vaga para uma das duas equipes, nas oitavas de final do torneio, desde que a Espanha vencesse o Japão.
Antes mesmo de a bola rolar, a partida entrou para a história dos mundiais. Pela primeira vez um trio 100% feminino estaria em uma Copa do Mundo masculina.
A vitória da seleção tetracampeã mundial por 4×2 não serviu aos alemães, (o Japão venceu a Espanha por 2×1) e acabou ainda mais em segundo plano, já que as grandes estrelas não faziam gols, mas estavam em campo para chefiar a partida e pôr as regras em prática.
O trio foi formado pela árbitra francesa Stephanie Frappart e duas assistentes: a brasileira Neuza Inês Back e a mexicana Karen Diaz Medina.
Quem são elas?
Stephanie Frappart, já havia feito história ao ser a primeira mulher atuar em uma Copa do Mundo masculina, ela foi a 4ª arbitra na partida México x Polônia. A francesa de 38 anos, está no quadro da Fifa desde 2011 e também foi a primeira de outras quatro competições: Campeonato Francês, Liga dos Campeões, Eliminatórias para o Catar e a final da Supercopa da UEFA. Sua relação com o futebol vem desde criança, chegou a ser atleta do Val d’Oise, mas trocou a bola pelo apito.
Neuza Inês Back, formou-se em educação física, estreou no Campeonato Catarinense e passou a integrar o quadro de assistentes da Fifa, em 2014. Em 2016 participou de competições como o Mundial de Clubes de 2020 e os Jogos Olímpicos de 2016. Também pioneira, esteve na primeira equipe totalmente feminina do Mundial de Clubes e da Libertadores.
Karen Diaz Medina, é formada em engenharia agroindustrial, estreou como profissional no futebol em 2009. Ela trabalhava no café de um centro esportivo e substituiu um árbitro que não chegou a tempo da partida. Em 2016, esteve na Liga Mexicana e acumula outros jogos em disputas pré-Mundiais de base da Concacaf.